O terrorista suicida tem causa, respaldo e só falta virar herói
Em entrevista ao site Congresso em Foco, o deputado federal Jorge Goetten (Republicanos-SC) contou que o terrorista suicida, "era um homem pacífico, um queridão. Nunca teve nada que o desabonasse".
Mas Francisco Wanderley Luiz, foi condenado e preso por violência doméstica, pelo crime de lesão corporal, em 2012.
Goetten, aliado do governador Jorginho Melo (PL-SC), ou é muito desinformado ou quis esconder alguma coisa.
A exemplo do que a extrema-direita tentou fazer com Cleriston Pereira da Cunha, que morreu no Papuda onde estava por participar a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2022, e cujo caso chegou a ser escandalosamente comparado ao de Vladimir Herzog por Augusto Nunes, o Urubu de Taquaritinga, só falta agora Wanderley Luiz virar herói dos radicais.
Cunha era de família de políticos direitistas da Bahia e não invadiu a Praça dos Três Poderes como turista.
A entrevista (AQUI) da ex-mulher de Wanderley Luiz é suficiente para entender que são gente tão perigosa como lunática, aliás como ficou cabalmente demonstrado com a turba que invadiu quartéis e parou rodovias após a derrota de Bolsonaro para provocar intervenção das Forças Armadas.
Lembremos das ameaças dos generais Braga Neto e Augusto Heleno, hoje em perigoso silêncio e ainda no gozo de perigosa impunidade.
A sorte do Brasil está na incompetência dos fanatizados.
Desnecessário lembrar que o general Eduardo Pazuello, como ministro da Saúde, mandou as vacinas destinadas ao estado do Amazonas para o do Amapá.
Quem bate continência para pneu, ou se comunica com o além ao apontar seus celulares para o céu é, simultaneamente, objeto de galhofa e de precaução — e precisa mesmo ficar fora de circulação.
Anistiar tais celerados significaria abrir as porteiras para os piromaníacos fascistóides.