Juca Kfouri

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Reportagem

Flaco López salva o Verdão na hora agá

O Palmeiras se planejou errado para o jogo contra o Bahia na Fonte Nova.

Que Rios tomasse o terceiro cartão amarelo porque a data Fifa o impediria de jogar, tudo bem.

Mas, Estêvão?

Ora, o menino estava em Salvador, certamente só entraria, se entrasse como, de fato, entrou, no segundo tempo contra o Uruguai e poderia perfeitamente estar no banco nesta noite.

O Bahia mandou no jogo até Lucho Rodriguez bater cruzado e abrir o placar, aos 27 minutos.

E seguiu mandando até os 41, quando Rony sofreu falta na meia-lua, Rafael Veiga pegou a bola, tirou-a da meia-lua para ter mais ângulo e bateu com a mão esquerda, na perfeição: 1 a 1.

O Bahia sentiu e o Palmeiras comandou o clássico até o fim dos acréscimos.

O segundo tempo seria o ideal para ter Estêvão, mas ele não estava no banco.

O resultado foi que o empate, que não interessava a nenhum dos dois, persistia sem grandes oportunidades para ninguém, embora na alternância das tentativas o Bahia fosse mais perigoso.

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Tanto Rogério Ceni quanto Abel Ferreira foram mexendo o que podiam, mas o Tricolor não punha Estêvão porque Estêvão é do Palmeiras e o Palmeiras não botava porque o havia queimado com o terceiro cartão proposital, na comemoração do gol contra o Grêmio.

OK, Abel poderá argumentar que não autorizou, que foi acidente e, daí, ao menos, terá de dizer que puxou a orelha do menino.

Gostava do empate, sobretudo, o Botafogo que, caso vença o Galo logo mais, abrirá seis pontos sobre o Palmeiras com duas vitórias a mais, podendo abrir mão de duas rodadas das quatro que faltarão. Uma delas, na casa verde.

O Fortaleza saboreava porque caso vença o Fluminense, na sexta-feira, no Rio, passaria o Palmeiras.

Cruzeirenses, corintianos e vascaínos também gostavam do Bahia estacionado na luta pelo G9.

Aos 45, Flaco López, que entrou no lugar de Veiga aos 35, cabeceou com violência, a bola bateu no travessão e dentro do gol. O VAR confirmou! 2 a 1!!!

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Quem cruzou foi Vanderlan, que substituiu Dudu, aos 18.

Só os que secavam o Bahia comemoraram.

A tarde que começou gloriosa para a torcida palmeirense em Campinas terminava com chave de ouro em Salvador.

O Palmeiras não desiste nunca.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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