Juca Kfouri

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Reportagem

Corinthians faz sua melhor exibição em 2024

A exemplo do que havia feito contra o Cruzeiro, o Corinthians fez 2 a 0 sobre o Vasco nos primeiros 15 minutos de jogo em Itaquera lotada.

E não fez mais porque, ainda com 0 a 0, Garro cabeceou por cima o que seria o primeiro gol.

Mas logo bateu escanteio na cabeça de Gustavo Henrique para tirar o zero do placar, aos 11.

E, em seguida, aos 14, ao receber de Romero depois de bela jogada de Matheuzinho, ampliou para 2 a 0.

Só não podia tirar o pé e correr o risco de levar gol acidental como aconteceu contra os mineiros e, depois, sofrer.

Foi o que fez.

Tocando bola com consciência e rara eficiência, aos 23, Carrillo deu de calcanhar para Romero cruzar, Galdames furar, e Rodrigo Garro pegar de fora da área para fazer 3 a 0.

Se pudesse, o Vasco jogaria a toalha, como no boxe, e desistiria do clássico.

Sem Memphis e Yuri Alberto, o Corinthians dava show em sua casa. Só faltava a música.

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Engatava a sexta vitória seguida e fazia a melhor exibição em 2024, contra um Vasco tão frágil que, aos 30, Rafael Paiva tirou Paulo Henrique e Leandrinho e pôs Emerson Rodríguez e Maicon.

O Cruzmaltino tinha dois zagueiros para executar a lei do ex, João Vitor e Lucas Piton e perdia pela quarta vez seguida e sepultava o sonho de Libertadores.

O Timão tinha Talles Magno no ataque e ele perdeu, aos 35, a chance de executá-la cara a cara com Léo Jardim.

Só aos 40 minutos o goleiro Hugo Sousa fez sua primeira defesa, com facilidade.

Ao lado da vitória a melhor notícia para a Fiel era a nova boa exibição de Matheuzinho, coisa que parecia impossível nem faz muito tempo.

O Vasco voltou com Jair e Philippe Coutinho e sem Payet e Vegetti. O francês, de fato, nada produziu e o argentino, coitado, não recebeu nenhuma bola aproveitável.

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Ficava claro que a intenção era de contenção de danos, evitar a goleada.

Naturalmente, embora as facilidades fossem as mesmas, o Corinthians voltou mais devagar, com controle absoluto da partida, mas menos intenso,

O Timão volta a jogar no sábado, em Criciúma, e chegava ao 30° minuto sem trocas.

Com exceção de Hugo, que não jogou, só esteve em campo, e de Talles Magno, que tentou muito e produziu pouco, todos os demais jogaram bem, com destaque para Garro.

Aos 31, gol do Vasco!

Pumita driblou Garro e Raniele e bateu dentro da área para Hugo não conseguir defender a bola em cima dele, em falha clara.

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Imediatamente Romero, Talles Magno e Carrillo saíram e Igor Coronado, Pedro Raul e Pedro Henrique entraram.

Alex Santana no lugar de Raniele, aos 37, diante de quase 46 mil torcedores que, desta vez, não sofreram nem mesmo com o gol vascaíno, embora, aos 42, Piton tenha desperdiçado boa chance para diminuir.

Charles ainda entrou no lugar de Garro, aos 46. Para ser aplaudido.

O fiel sofreu quase por toda temporada e tem tudo para passar um final de ano mais feliz, com boas chances de pré-Libertadores.

O vascaíno, ao contrário, animou-se e agora padece.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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