Botafogo amassa e está por quatro pontos em dois jogos para ser campeão
O futebol e suas maldades.
O Palmeiras jogava melhor que o Botafogo, ameaçava abrir a contagem, mostrava mais vontade, via o rival perder Bastos machucado logo aos 11 minutos, trocado por Adryelson, quando, aos 18, mudou tudo.
Gol de Gregore, em jogada ensaiada na cobrança rasteira de escanteio cobrado por Alex Telles para Almada e do argentino para Gregore livre no meio da área: 1 a 0.
No intervalo o autor do gol disse que sim, era jogada ensaiada, mas que ele não tinha de estar onde estava, porque havia se enganado, pensou que a jogada era outra.
Era a primeira finalização do alvinegro.
Dois minutos antes o Botafogo havia reclamado, com razão, de falta de Gustavo Gómez em Almada, pisão na entrada da área, que o assoprador de apito não marcou e deu escanteio que não aconteceu.
Se marcasse o que houve o assoprador deveria expulsar o zagueiro paraguaio pois o argentino tinha clara chance de gol.
Aí, em seguida, escanteio contestado pelo Palmeiras redundou em gol carioca.
Daí o Palmeiras ficou ansioso e o Botafogo perigoso, embora tenha sido Rony quem atingisse a trave.
Quando o intervalo chegou o Glorioso liderava o Brasileirão, três pontos à frente do Verdão, também porque John salvou o empate em jogada de Estêvão e cabeçada no contrapé do goleiro por Marcos Rocha.
Estêvão, por sinal, aprontava alguma cada vez que pegava na bola e nos acréscimos causou cartão amarelo para Alex Telles.
Lembremos: ao Botafogo faltará enfrentar o incrível Inter, no Beira-Rio, e o São Paulo, no Nilton Santos.
Será muito complicado fazer seis pontos, mais quatro bastarão.
Ao Palmeiras faltarão o traumatizado Cruzeiro, no Mineirão, e o desesperado (?) Fluminense, na casa verde, seis pontos mais que possíveis.
Abel Ferreira trocou Felipe Anderson por Flaco López que logo de cara provocou cartão para Alexander Barbosa.
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Quero receberVirgem santa que a ansiedade era tanta que Flaco desperdiçou oportunidade de ouro por pura precipitação, aos 9.
O empate reporia ao alviverde a maior possibilidade de título.
John fez cera burra, levou cartão e não enfrentará o Inter. Mas Gatito Fernandez é cumpridor.
Enquanto Artur Jorge não mexia, Abel Ferreira punha Maurício e Dudu, aos 16, nos lugares de Moreno e Rony.
Camisa branca, calção preto, o Botafogo tirava o Palmeiras do sério com sua camisa verde e calção branco.
Marçal e Matheus Martins nas vagas de Alex Telles e Luiz Henrique, aos 21.
Artur aparentava uma calma que não se via em Abel.
Aos 23, Marcos Rocha mandou a mão no rosto de Igor Jesus e foi expulso de campo porque o VAR viu o que o assoprador não havia visto. Tudo bem, Marcos Rocha é jovem, ainda inexperiente.
No ataque seguinte, depois de arrancada de Estêvão que redundou em escanteio, John repôs a bola em esticada para Igor Jesus que ganhou no alto e deu para Savarino entrar na cara de Weverton para fazer 2 a 0.
No minuto seguinte, outro ataque pela esquerda e quase o 3 a 0, não fosse a grande defesa de Weverton.
Tanto no gol quanto no quase gol, quem deveria estar ali na defesa? Sim, o Çábio Marcos Rocha.
Eduardo e Júnior Santos dentro e Almada e Igor Jesus fora, assim como Mayke entrara no lugar de Raphael Veiga.
Estêvão, pediu para sair e deu lugar a Gabriel Menino, aos 35, diante de 33 mil torcedores.
"Burro, burro, burro", alguns Jênios se manifestaram, logo abafados pela maioria.
O 3 a 0 estava maduro e o 2 a 1 nem ameaçava porque 11 contra 10 permite.
E, aos 43, Adryelson, de cabeça, em cobrança de escanteio por Savarino, fez o 3 a 0.
Aos 47, Richard Rios, descontou, num tirambaço de fora da área: 3 a 1.
O Brasileirão ainda não acabou.
Mas quase.
Bem que John Textor disse que o Botafogo gostava de jogar com o Palmeiras na casa dele.
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