Na oitava vitória seguida, artilharia de Yuri e Libertadores à vista
11 minutos em Itaquera efervescente.
Carrillo se antecipa, rouba a bola no meio de campo, entrega para Yuri Alberto dar excelente passe a Memphis que invade a área, bate cruzado, a redonda desvia em Kanu e estava aberto o placar do primeiro mata-mata da Libertadores de 2025.
Aos 17, um susto, com o empate, mas em impedimento.
Serviria como alerta?
Fato é que o Bahia cresceu.
E começou a incomodar, com passes rápidos, embora também fosse incomodado, pela tentativa permanente de envolvimento corintiano.
O jogo agradava e, surpreendentemente, não tinha clima de decisão.
Breno Bidon brilhava.
Aos 44, Garro quase ampliou em cruzamento de Carrillo.
Aos 48, Yuri Alberto ampliou.
Carrillo roubou bola no meio de campo, deu para Garro, recebeu de volta e lançou Yuri para fazer seu 30° gol no ano, igualando-se a Pedro, e 14º no Brasileirão, artilheiro isolado do campeonato, com colaboração do goleiro Adriel, que substituiu Marcos Felipe, aos 26, machucado.
O terceiro gol só não saiu antes do primeiro minuto do segundo tempo porque Kanu bloqueou o chute de Matheus Bidu.
Aos 6, foi a vez de Adriel defender para evitar o gol de Bidu.
Aos 14, para impedir que Yuri fizesse o 3 a 0, Gabriel Xavier mandou a bola contra seu próprio travessão.
Aos 15, Memphis bateu falta com violência, falta que ele mesmo havia sofrido, e marcou enfim o 3 a 0, num golaço.
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Quero receberNove vitórias seguidas só conseguiram o Inter, em 2020, e o Galo, em 2021, na atual fórmula do Brasileirão.
Se o Corinthians vencer o Grêmio, no domingo, em Porto Alegre, igualará a marca, mas bastará empatar para não depender de ninguém para ir à Libertadores se é que uma vitória do rival Palmeiras contra o Cruzeiro, amanhã, já não garantirá a vaga.
Em 1978, o campeão Guarani venceu 11 jogos seguidos, em outro modelo.
Desfibrados com a bola, jogadores tricolores quiseram mostrar valentia nas botinadas, o que mudou o clima do jogo.
O Fiel torcedor, desta vez, não sofreu nem um pouco, ao contrário.
Uma reviravolta dessas de entrar para a história, mas, sempre é bom lembrar, por antipático que seja, à custa de brutal endividamento, do chamado doping financeiro.
Mais de 46 mil torcedores saíram encantados do estádio e com vaga, ao menos, na Copa do Brasil, devidamente garantida.
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