A esquerda se dá bem também no futebol em Madri
Em sábado histórico para os democratas no Brasil, com a primeira prisão de um general golpista de 4 estrelas, o clube de esquerda em Madri, o Rayo Vallecano, de bairro operário da capital espanhola, empatou brilhantemente com Real Madrid, historicamente associado à ditadura franquista e à monarquia, tropeço que manteve o Barcelona na liderança.
O Rayo vermelho está para os espanhóis assim como o St. Pauli, de Hamburgo, está para os alemães.
Como se sabe o mundo é uma bola e gira, embora os terraplanistas, que batem continência para pneus, neguem.
O surpreendente empate por 3 a 3 dos merengues dá esperanças para os mexicanos do Pachuca na final da Copa Intercontinental.
Afinal, se o Rayo caiu uma vez no sábado, porque não poderá repetir o fenômeno na quarta-feira?
Ficou clara a momentânea fragilidade defensiva dos poderosos madridistas, que saíram perdendo por 2 a 0, viraram com gols de Valverde, Bellingham e Rodrygo, puseram Vini no segundo tempo, mas não resistiram à volúpia do Rayo e tomaram o empate.
Depois, por mais que tentassem, e como tentaram!, os comandados de Carlo Ancelotti não conseguiram superar o heroísmo dos rivais chamados de Matagigantes.
E não é que também a Espanhola, como é conhecida a deputada pistoleira Carla Zambelli, teve o mandato cassado pelo TRE paulista?
Que sejam sinais de que a bateria da extrema-direita está acabando no embate com a inteligência, sensibilidade e boa educação.
Em tempo: se você é um negacionista que não vê como futebol e política se misturam, lamentamos informar que está no blog errado.
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