Um documentário à altura dos 55 anos de Placar
Acabo de sair do Museu do Futebol onde vi, em auditório lotado, e ao lado de queridos companheiros de longa jornada, o documentário sobre a icônica revista Placar.
Constrangedor, por cabotino, tratar do tema ao qual me dediquei pelos primeiros 25 anos de minha vida profissional, entre 1970, quando a semanal foi lançada, até 1995, quando saí da Editora Abril por divergência editorial.
Mas nada mais justo que elogiar o trabalho do diretor do documentário, Ricardo Corrêa, o Ricardinho que lá começou como office-boy, se transformou em fotógrafo de primeira e até dirigir a revista dirigiu, para mantê-la viva.
Pois conseguiu e agora a imortalizou em trabalho à altura da publicação brasileira mais conhecida internacionalmente, pelo simples fato de sempre ter tratado do futebol pentacampeão mundial, com emoção, informação de qualidade, crítica e investigação de suas mazelas, mesmo quando acabasse por contrariar seu próprio interesse.
E como não poderia deixar de ser, sem nenhum resquício de oficialismo, sem ser chapa-branca, ao abrir espaço para crítica e para autocrítica desta "Placar, a revista militante".
Trabalho inteiramente financiado por Corrêa, Alfredo Ogawa e Sérgio Xavier, outros dois ex-placardianos, sócios também na edição do documentário de 90 minutos que o Brasil precisa ver.
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