Real Madrid é campeão em ritmo de exibição

Mpabbé, que nele brilhou no final da Copa do Mundo de 2022, estava no gramado, assim como o número 1 do Planeta Bola Vini Jr., e Rodrygo, que também já haviam jogado lá.

E foi de Vini, em linda jogada, que nasceu o 1 a 0 do francês, aos 37, depois que o brasileiro recebeu de Bellingham e driblou o goleiro.

Para quem havia feito três gols na final da Copa do Mundo, além de converter o pênalti no desempate do 3 a 3 contra a campeã Argentina, Mpabbé só tinha a agradecer ao Lusail — e a Vini.

O segundo tempo começou mais como jogo de exibição do que como decisão.

Só que os mexicanos, como franco-atiradores, estavam dispostos a surpreender e, nos primeiros cinco minutos, assustaram os espanhóis.

Talvez não devessem.

Porque, aos 52, Rodrygo deixou a defesa órfã e marcou um golaço espetacular que o VAR quis atrapalhar estupidamente e, felizmente, sem ser atendido. Bellingham estava em posição de impedimento, mas sem envolvimento no lance, até se abaixar se abaixou.

Entre intercontinentais e mundiais, os merengues eram campeões pela nona vez, eneacampeões, seis vezes com a chancela da Fifa.

Dignamente, o Pachuca não se entregou e continuou a fustigar em busca de diminuir e fazia Courtois trabalhar.

O Real não tem o mesmo instinto assassino contra adversários de pequeno porte e não fez questão de golear como, por exemplo, Barcelona e Manchester City fizeram com Santos e Fluminense, ao goleá-los por 4 a 0.

Mas, aos 80, um pênalti obrigou Vini a fazer o 3 a 0, só para ele deixar sua marca além do passe dado na abertura do placar. O goleiro Moreno quase defendeu e, cá entre nós, o Pachuca não merecia tamanha diferença de gols, embora a diferença entre os times seja bem maior.

Vida que segue e nada de novo sob o sol.

Sem comemoração?