Juca Kfouri

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Opinião

A queda do império do City

O Manchester City acaba de ser derrotado pelo Aston Villa por 2 a 1 e cair para o sexto lugar na Premier League, a nove pontos do líder Liverpool — e com dois jogos a mais em 17 rodadas.

Nona derrota em 12 jogos, com apenas uma vitória.

Sai da luta pelo pentacampeonato seguido e ocupa posição que não dá vaga nem para Liga Europa, a Copa Sul-americana do Velho Continente.

Uma derrocada inexplicável porque as ausências de Rodri e De Bruyne são insuficientes para esclarecer o que se passa no rico elenco comandado por Pep Guardiola.

Só falta ao City o julgamento das 115 acusações que existem contra a gestão do clube, por falta de fair play financeiro, terminar em cassação dos títulos que acumulou nos últimos anos e na decretação de sua queda para segunda ou até mesmo para terceira divisão.

Guardiola está de contrato recentemente renovado por mais dois anos.

A possibilidade de ser demitido parece não existir, mas ele mesmo resolver que chegou a hora de partir é hipótese ponderável, por mais que possa parecer capitulação.

Permanecer soa como masoquismo, como a tentativa de testar os limites do fundo do poço para buscar a reação.

De repente o City virou presa fácil dos rivais, como hoje em Birmingham, quando o 2 a 1 não mostrou a superioridade do Aston Villa, gol do City de Phil Foden no derradeiro minuto dos acréscimos.

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Dizer que os adversários descobriram o segredo dos Citizens explica coisa alguma.

Pensar que bateram no teto, perderam a fome por vitórias, que precisam de um choque, de algo vindo de fora, parece fazer mais sentido.

Como é que são elas.

O que é mais difícil explicar: as nove derrotas do City ou as nove vitórias seguidas do Corinthians?

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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