Juca Kfouri

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Reportagem

Soberanas ganham Supercopa inédita e evitam o tetra das Brabas

O marketing do São Paulo não se cansa de passar vergonha.

Hoje, na decisão da Supercopa feminina, pós uma faixa no Morumbi vazio que poderia estar cheio, caso bem promovida, não fosse Majestoso de torcida única ou se fosse em Itaquera. Só 9 mil

Não existe dois Mundiais com uma só Libertadores, dizia a faixa provocativa.

Provocava quem? As Brabas?

Elas têm cinco Libertadores e Mundial feminino de Clubes a FIFA organizará o primeiro só no começo de 2026.

Portanto, provocação além de burra, inócua.

E com erro de concordância, ainda por cima, péssimo exemplo para as crianças tricolores: Não existeM dois (?)

E olhe que o presidente do clube, arrogante e auto-referente Júlio Casares, se orgulha de ser homem de marketing, embora ultimamente tenha fica marcado pela ridícula reclamação de ter de jogar numa segunda-feira e por ameaçar disputar o Paulistinha do ano que vem com time sub-20, o que não fará.

O jogo em si refletiu a nova e boa situação do futebol feminino no Brasil, mais equilibrado e capaz de disputar a brutal hegemonia corintiana nos últimos anos.

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Basta dizer que em 20 Majestosos foram 13 vitórias alvinegras contra apenas quatro tricolores.

O primeiro tempo terminou 0 a 0, com as anfitriãs mais com a bola e as visitantes mais perigosas, em bom clássico.

O segundo tempo, já sob sombra, prometia ser ainda melhor.

Logo no primeiro minuto a goleiro Lelê derrubou Dudinha na área e o VAR chamou para marcar o pênalti claro, batido por Camilinha e defendido pela corintiana, tão mal cobrado que foi quase no meio do gol. Imperdoável.

O cansaço e a temperatura mais amena permitiram jogo mais aberto, lá e cá, mas gol que é bom, nada.

À medida que o tempo passava, mais de uma hora de disputa, a tendência era favorável ao Corinthians, com banco mais forte para oxigenar as titulares.

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Aos 30, a assopradora de apito foi caseira ao não mostrar para a zagueira Kaká o segundo cartão amarelo e, em seguida, a goleira Carlinha fez sua segunda grande defesa.

No último minuto, Aline Milene fez o gol tricolor, mas em impedimento.

Vieram os pênaltis.

Às Soberanas significava título inédito. Às Brabas, o tetra.

Gabi Zanotti fez 1 a 0 para as Brabas.

Carla Alves empatou.

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Vic Albuquerque mandou por cima depois de fazer muita encenação.

Kaká fez 2 a 1 para as Soberanas.

Andressa Alves empatou.

Aline Milene bateu no travessão.

Mariza fez 3 a 2 para as Brabas.

Bruna Calderan empatou.

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Robledo bateu para fora.

Robinha deu o título inédito.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.