Juca Kfouri

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Reportagem

Seleção começa como leão, continua como ratinho, ruge no fim e vence

A Seleção Brasileira começou o primeiro tempo no Mané Garrincha como leão e terminou como ratinho.

Logo aos 3 minutos Raphinha esticou bola para Vini ser derrubado na área por Muñoz e o craque do Barcelona fazer 1 a 0.

Por mais uns cinco minutos só deu Brasil e a Colômbia parecia assustada, sem reagir contra a pressão amarela.

Só parecia.

Aos poucos os colombianos, mais organizados e entrosados começaram a ocupar melhor os espaços do campo e passaram a rondar a área brasileira até que, aos 40, Joelinton que havia substituído o machucado Gerson, deu uma vacilada imperdoável na entrada da área brasileira, perdeu a bola para Arias que James Rodriguez entregou para Luis Díaz empatar 1 a 1.

Ao fim dos 45 minutos iniciais a Seleção tinha dois jogadores suspensos para o jogo contra a Argentina: o volante Bruno Guimarães e o zagueiro Gabriel Magalhães, o que disse ser Argentina x Brasil 'um jogo de alto nivelíssimo'. Pois é. Não poderá disputá-lo.

Dorival Júnior tinha o segundo tempo inteiro para desfazer a má impressão deixada pelo time que ele não conseguia fazer jogar.

O time voltou igual ao que começou o jogo até no ímpeto e João Pedro fazia péssima apresentação.

Richard Rios socou Bruno Guimarães e recebeu só o cartão amarelo.

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Foram necessários 12 minutos para que o treinador brasileiro trocasse João Pedro por Matheus Cunha.

Fato é que a Colômbia não mostrava respeito algum ao Brasil e jogava pela vitória.

O jogo ficou lá e cá porque também a Seleção queria os três pontos e precisava deles pois completava o terceiro jogo sem triunfo nas Eliminatórias.

Um choque feio de cabeças entre Alisson e Sanchez preocupou todo mundo e ambos tiveram de sair, depois de quase oito minutos de paralisação,

Na Seleção, Bento, André, Savinho e Wesley entraram nos lugares de Alisson, Bruno Guimarães, Rodrygo e Vanderson.

Wesley entrou barbarizando. Ganhou embate com Luis Díaz atrás e levou perigo no ataque por duas vezes nas três primeiras em que pegou a pelota.

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Wesley e Matheus Cunha em poucos minutos fizeram muito mais que Vanderson e João Pedro, assim como Savinho em relação a Rodrygo, deslocado pela direita.

Estêvão e Endrick no banco estavam e no banco permaneceriam.

Mais de 70 mil torcedores viam um final de jogo mais corajoso do Brasil em busca do gol na marra ao apostar no talento individual de seus jogadores, já que coletivamente as coisas não aconteciam como desejável.

E foi na base individual que Vini resolveu o jogo ao mandar um balaço de fora de área e, em bola desviada, fazer 2 a 1 no fim dos acréscimos.

Os três pontos chegaram com justiça para premiar o fim de jogo da Seleção.

Vini sofreu o pênalti e fez o segundo gol.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

19 comentários

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Jose Antonio Correa Francisco

Pela garra, nota 10. Pela tática, 3. Precisamos urgentemente de um técnico para dar padrão de jogo. Há ótimas peças, mas completamente desorganizadas.

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Jose Romeu de Castro Rios

Essa questão do Juca quanto ao erro de português do Gabriel Magalhães foi legal não. Gosto do Juca, mas essa observação foi arrogantemente e elitista, pra dizer o mínimo. Isso na minha modesta d humilde opinião. O cidadão é titular do Arsenal da Inglaterra há mais de 3 temporadas. E mais que isso, é simplesmente um dos melhores zagueiros do mundo hoje. Quem acompanha minimamente futebol europeu sabe o que estou falando.  Aliás, o Arsenal é o vice líder do campeonato nacional mais difícil do Velho Continente e estás nas Quartas da Champions League. É aquela coisa, se não dá para criticar o jogador quanto ao seu nível técnico, arrumemos outro motivo, que no caso foi o erro no uso do superlativo. Não precisava dessa Juca. 

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Kleber Barbosa Junior

O colunista, "semipatriota de resultados", não esconde sua frustração pelo crescimento da seleção brasileira masculina de futebol nas Eliminatórias... e revela todo seu desprezo "elitista" pelo time brasileiro ao menosprezar o zagueiro Gabriel Magalhães, titular do Arsenal, vice-lider do campeonato inglês... ao ironizar um erro de português de um brasileiro de sucesso na melhor liga europeia... e de origem humilde... logo o colunista que babou para a fraude Neymar qdo reestreou no Santos... atitude baixa e típica de um bolsonarista...

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