Ecos do Dérbi de Hugo e Memphis
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A decisão do Paulistinha de 2025 ficará na história como o Dérbi em que Memphis subiu na bola e Hugo pegou mais um pênalti, o segundo nos dois jogos da final.
Para os palmeirenses talvez fique como o Dérbi em que Raphael Veiga perdeu mais um pênalti, assim como Estêvão havia perdido no jogo da primeira fase.
Tanto para corintianos como para alviverdes também ficará como o Dérbi em que quem precisava vencer revelou-se como faca sem corte e em que a quem bastava empatar acabou por ter mais chances de gol, com Garro e Yuri Alberto.
De qualquer jeito, muito pouco de ambos os lados.
Classificação e jogos
Itaquera ferveu perigosamente, mais que alçapão, virou inferno, acima de quaisquer limites.
E o jovem assoprador de apito borrou-se, felizmente sem influir no resultado, porque a omissão inicial em relação a Félix Torres teve a colaboração compensatória do próprio zagueiro presepeiro dois minutos depois.
Nem assim o Palmeiras se impôs, coração frio, cabeça quente.
Sobrou tensão, faltou emoção no Dérbi, sem sofrimento para os campeões como havia acontecido na casa verde.
Há máximas no futebol que mais o prejudicam que colaboram para sua grandeza: final não se joga, se vence.
A última decisão da Copa do Mundo entre Argentina e França prova o inverso: quem perdeu saiu intacto dela.
Hugo, sem dúvida, foi o herói, e caminha para repetir a trajetória de Cássio.
Memphis Depay pôs Garro e Yuri na cara do gol, desestabilizou o rival e, mais uma vez, mostrou-se mais esperto que a esperteza.
Que os conselheiros corintianos não se intimidem com o 31º título estadual e cumpram com a obrigação de votar o impeachment de Augusto Melo.
Neste particular, a conquista só comprova o tamanho da incompetência dos presidentes anteriores que deixaram o clube sem taça alguma durante cinco anos, além de responsáveis por dívida pornográfica.
O torcedor alvinegro acordou feliz nesta sexta-feira e tem carradas de razões para tanto.
Menos a da cegueira.
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