Cabelo e barba alviverdes nos Dérbis do sábado
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Pela manhã, no Parque São Jorge, as Brabas saíram na frente com Andressa Alves no começo do segundo tempo, Laís Estevam, não confundir com Estêvão, empatou e, nos acréscimos, em cobrança de falta que o craque Neto, que jogou pelos dois, assinaria, Andressinha virou deu a vitória para as palmeirenses.
O cabelo estava feito e muito bem feito, em Dérbi tenso, truncado, e com muito trabalho para as ambas as goleiras.
À noite, em Barueri, os palmeirenses fizeram a barba.
Começaram cedo.
Aos 13 minutos, Matheus Donelli fez grande defesa e na cobrança do escanteio Piquerez fez 1 a 0 de fora da área.
Classificação e jogos
Cinco minutos depois foi a vez de Emiliano Martinez experimentar de longe e Donelli aceitar de novo: 2 a 0, depois de rebote em bola na trave chutada por Felipe Anderson.
Um massacre coroado por dois belos arremates, mas ambos defensáveis.
Hugo Souza, lembremos, estava fora para pagar o sacrifício feito nos últimos jogos do Paulistinha, quando atuou sem estar nas melhores condições.
O Corinthians, que tinha dado a saída com Memphis chutando a bola para a lateral, à moda do que faz a seleção holandesa, não chegava nem perto da área do rival na Arena Barueri cheia de vazios.
Só o Palmeiras jogava e o Corinthians parecia a Seleção Brasileira correndo atrás da Argentina.
Em meia hora, sete cartões amarelos para os que jogavam e mais um para Abel Ferreira.
Rodrigo Garro fazia falta e Raphael Veiga não fazia, porque Felipe Anderson o substituía à altura.
Quando o primeiro tempo terminou só 2 a 0, o palmeirense feliz tinha motivos para querer mais e o corintiano respirava decepcionado e aliviado, tamanha a diferença de imposição entre os dois times.
No finzinho, até houve uma certa melhora alvinegra, mas nada que justificasse sequer um golzinho.
Bidu 6 não voltou trocado pelo meia-dúzia Hugo e Romero entrou no lugar de Ranielle.
Giay substituiu Bruno Fuchs e, com 25 segundos, Facundo cabeceou no travessão alvinegro, em cruzamento de Richard Rios ao deixar Hugo para trás.
Aos 10, Micael recebeu o 10° cartão amarelo no clássico.
Richard Rios, aos 16, cansado e aplaudido, deu lugar a Aníbal Moreno, porque o Palmeiras parecia perder o meio de campo, onde Bidon se destacava.
Aos 21, Matheuzinho recebeu o 11º cartão entre os jogadores.
Aos 22, Vitor Roque fez seu primeiro gol com a camisa verde, em cruzamento de Estêvão, de cabeça, 3 a 0, quando até parecia que o Palmeiras tinha desistido de se impor.
Mas o VAR, procurou e achou pelo em ovo, o assoprador foi chamado e concordou para anular o gol. Haja!
Tão logo o jogo recomeçou e Donelli evitou novo gol de Vitor Roque, que valeria, a menos que o VAR achasse ser feia a chuteira do atacante.
Em seguida, Estêvão teve o terceiro gol à disposição, mas a cavadinha saiu rente à trave.
E não seria desta vez que Vitor Roque faria seu gol, assim como Estêvão se despedia do Dérbi sem gol, porque saíram trocados por Flaco López e pelo estreante Paulinho.
Emiliano Díaz respondeu com Héctor Hernandez no lugar de Martínez. Perdido por dois, perdido por dez.
Logo no primeiro lançamento para Paulinho, Donelli teve que sair aos pés dele para evitar o terceiro gol alviverde.
No segundo, de fora da área, ele tirou tinta da trave.
Faltavam cinco minutos e 19.200 torcedores, no estádio onde cabem 31 mil, ainda não tinham visto nenhuma finalização do campeão do Paulistinha entre as traves.
Cabeças de galinhas eram jogadas no gramado em Barueri como vingança à de porco jogada em Itaquera.
E Memphis não subiu na bola nenhuma vez, apenas se limitou a dar belo chapéu em Gustavo Gómez.
Aos 46, em meio ao inevitável olé, Hugo acertou o gol e Weverton fez sua primeira defesa.
Como os corintianos que se contentam com pouco festejam até hoje o 31º título estadual, a derrota não deverá ter maiores consequências.
Para os palmeirenses a vitória soa como confirmação de que nova boa fase está em andamento.