Libertadores: queda do Flamengo esfria plano para final com público no Rio
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A cúpula da Conmebol demonstra pessimismo neste momento sobre ter público na final única da edição atual da Libertadores, dia 30 de janeiro de 2021 no Maracanã. Na semana passada, em reunião do Conselho e contato com clubes a direção da entidade informou que ainda não descartava a venda de ingressos, mesmo em número limitado, e que dependia apenas do governo brasileiro (especificamente do Rio de Janeiro).
Havia algumas expectativas a se cumprir e uma delas era o Flamengo ir avançando na competição. A possibilidade de ter o time carioca, na visão da Conmebol, seria fator importante por causa da não necessidade de deslocamento de torcedores em caso de liberação da abertura dos portões e por maior chance de convencimento das autoridades locais, caso houvesse condições sanitárias claro.
Com a pandemia, mesmo se as autoridades do Rio liberem público haverá limitações para viagens, mesmo internamente no Brasil — quatro times brasileiros ainda têm chance de estar no Maracanã em 30 de janeiro (Palmeiras, Grêmio, Inter e Santos). Caso seja um jogo entre dois times de fora do Brasil, a avaliação da Conmebol é que dificilmente haveria demanda por causa das restrições de viagens. Por isso a presença do "dono da casa" era algo que faria a Conmebol negociar com mais afinco a liberação.
O Flamengo caiu nas oitavas de final após derrota nos pênaltis para o Racing, nesta terça-feira (2). Neste momento o foco da Conmebol passa a ser conseguir liberação das autoridades para poder usar ao menos camarotes do Maracanã, com capacidade reduzida, para acomodar patrocinadores.
Na semana passada os cartolas da confederação sul-americana também informaram os procedimentos que os clubes finalistas terão que cumprir antes da finalíssima. As delegações deverão chegar ao menos cinco dias antes ao Rio e se isolar em hotel, saindo apenas para treinamento. A ideia é testar todos os membros dia sim, dia não para a Covid-19 — há medo de que um surto prejudique a decisão se uma equipe tiver muitos desfalques pela doença.
Ainda haverá a confirmação de quantos membros cada delegação poderá levar ao Rio — hoje este número está em 55 quando os times viajam. Dependerá de como estará o protocolo sanitário no Rio à época. A mudança de comando na prefeitura, com a saída de Marcelo Crivella (Republicanos) e a entrada de Eduardo Paes (DEM), no começo de janeiro, também deixa a situação mais nebulosa.
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