Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Por que chaveamento da Copa América livrou Brasil dos líderes do Grupo A
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A definição do chaveamento dos jogos eliminatórios da Copa América chamou a atenção por um detalhe: os primeiros e segundos colocados dos mesmos grupos podem se cruzar na semifinal, e não apenas na decisão como é comum em regulamentos de torneios de seleções.
O vencedor de Brasil (1º do Grupo B) x Chile (4º do A) encara na semifinal quem ganhar de Peru (2º do B) x Paraguai (3º do A) e não a seleção que passar de Uruguai (2º do A) x Colômbia (3º do B), que cruzará com o classificado de Argentina (1º do A) x Equador (4º do B). Teoricamente, portanto, o time de Tite pode ter um caminho mais fácil até a final.
Mas por que o regulamento trouxe esse cruzamento pouco usual? Há uma explicação e esqueça qualquer teoria de conspiração de favorecimento ao Brasil, anfitrião da Copa América — até mesmo porque era impossível prever os cruzamentos antes da competição e caminhos mais fáceis ou difíceis.
O chaveamento tem relação com a logística do torneio, que ocorreria inicialmente em dois países, Argentina e Colômbia. O Grupo A teria sede fixa na primeira fase em solo argentino e o B em colombiano.
A Conmebol, então, tentou privilegiar, com viagens mais curtas, os times mais bem colocados de cada grupo no cruzamento das fases finais. Os dois primeiros não precisariam trocar de país para jogar quartas de final e eventual semifinal, portanto precisaram ficar do mesmo lado da chave.
Por exemplo: Brasil e Peru, que terminaram em primeiro e segundo do Grupo B, não precisariam sair da Colômbia e ir até a Argentina, caso o torneio estivesse sendo realizado nas sedes originais. Do outro lado, argentinos e uruguaios ficariam na Argentina e só iriam à Colômbia para uma eventual final.
Mesmo com a troca de sede, a Conmebol optou por não mexer no regulamento ou trocar os grupos, ordem das partidas da primeira fase e chaveamento da etapa final — houve, apenas, ajuste nos dias dos confrontos para que o Brasil, novo anfitrião, fizesse a abertura.
A Colômbia desistiu da Copa América por causa da instabilidade política que o país vive, com protestos contra o governo, e a Argentina por causa da pandemia. A 13 dias de a competição começar, a CBF e o governo federal aceitaram pedido da Conmebol e o Brasil se tornou sede.
Veja os jogos das quartas de final:
Sexta (2) - 18h00 - Peru x Paraguai
Sexta (2) - 21h00 - Brasil x Chile
Sábado (3) - 19h00 - Uruguai x Colômbia
Sábado (3) - 22h00 - Argentina x Equador
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