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Após tombo de Galiotte, Conmebol libera presidentes de protocolo na final
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Com Leo Burlá, do Rio
A Conmebol vai liberar os presidentes Maurício Galiotte, do Palmeiras, e Rodolfo Landim, do Flamengo, do protocolo de assistirem à final da Libertadores em 27 de novembro junto das autoridades. O jogo será no estádio Centenário, em Montevidéu, com início às 17h (de Brasília).
Em reunião no fim de outubro, na sede da Conmebol, o presidente da confederação sul-americana, Alejandro Dominguez, brincou com os dirigentes dizendo que o jogo é um momento de tensão para eles, por isso quer liberá-los para ficarem em setores separados, sem precisar estarem sentados ao lado dele, como é o usual. Os camarotes, entretanto, estarão próximos.
Dominguez sabe bem que a emoção pode descontrolar até mesmo o mais comedido cartola. Na final da Libertadores-2020, realizada em 30 de janeiro de 2021 no Maracanã, Galiotte se empolgou com o gol de Breno Lopes sobre o Santos aos 53 minutos do segundo tempo e ao tentar pular os assentos do local em que assistia ao jogo ao lado de Dominguez e do então presidente da CBF, Rogério Caboclo, se desequilibrou e levou um tombo. Alguém gravou a cena e o vídeo viralizou nas redes sociais.
No Centenário, o setor para autoridades deve ter o presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, além de outros membros do governo, de diretores da Conmebol e chefes de confederações, como Ednaldo Rodrigues da CBF. A presença de Lacalle Pou deve tornar o protocolo um pouco mais rígido.
Galiotte e Landim devem passar por todo o cerimonial de pré-jogo, como reunião com autoridades e sessões de fotografias, sendo liberados somente momentos antes do início da partida. Após o confronto, durante a premiação, os protocolos voltam a ser cumpridos.
Em 2019, na final da Libertadores contra o River Plate no estádio Monumental de Lima, no Peru, Landim seguiu o roteiro até momentos antes da partida, mas depois foi autorizado pela Conmebol a ver o jogo com familiares e torcedores, tirando o paletó e colocando a camisa do Flamengo.
"Em 2019 eu cumpri todo o protocolo, mas na hora do jogo fui para a torcida. Esse ano, o Alejandro disse que sabia que somos torcedores fervorosos, mas queria nos ter próximos. Como seria difícil a gente se comportar, ele resolveu colocar camarotes próximos a ele para cada um", disse Landim.
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