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Fifa muda regulamento da Copa e não mostrará lista provisória de convocados
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A Fifa atualizou parte do regulamento específico da Copa do Mundo do Qatar e incluiu mudanças já anunciadas, como o aumento do limite de inscritos para 26 jogadores, e não mais 23, e a abertura antecipada de 21 para 20 de novembro, com Qatar x Equador, às 13h (de Brasília). Foi incluída, entretanto, uma pequena modificação feita a pedido das confederações participantes do Mundial: a lista provisória de 55 convocados não será mais divulgada pela entidade máxima do futebol, ao contrário do que dizia a primeira versão do regulamento.
O item 3, do artigo 23 do regulamento da competição, dizia na redação original que a lista provisória seria publicada pela Fifa. Na atualizada aparece que não será, o que condiz com o que ocorreu nos últimos Mundiais, quando essa primeira relação não se tornou pública. As federações, se quiserem, podem revelar (algumas fazem isso), mas outras, como o Brasil, preferem preservar esses nomes, o que muitas vezes não adianta porque a informação circula e há vazamentos (os clubes, por exemplo, são obrigatoriamente comunicados).
A lista provisória também aumentou, de 35 para 55 jogadores na alteração do regulamento, como já havia sido anunciado. A Fifa ainda não oficializou as datas finais de envio dos convocados, mas normalmente a provisória é cerca de um mês antes da abertura, fim de outubro portanto, e a final dez dias antes do jogo de abertura, por volta de 10 de novembro.
Pelo regulamento, depois que os nomes dos 26 convocados são enviados à federação internacional (obrigatório que estejam na relação inicial de 55) só pode haver troca 24 horas antes da estreia e desde que seja comprovado por laudo a gravidade da lesão. Nesse caso a substituição pode ser feita por qualquer atleta, mesmo que ele não apareça na lista provisória.
Covid e calendário
O aumento de convocados tem a pandemia e o calendário como explicações. A possibilidade de contaminação de jogadores por covid-19 durante o torneio faz, na visão das comissões técnicas, necessário ter mais opções para substitui-los, já que eles teriam que ser isolados do restante da delegação.
Mas a realização da Copa entre novembro e dezembro (para minimizar o calor do Oriente Médio), e não nos tradicionais meses de junho e julho, também foi usado como argumento. Como a temporada de clubes estará em andamento na maioria dos países, incluindo a elite europeia que cede mais jogadores à Copa, a liberação desses atletas às seleções só ocorrerá em 14 de novembro, seis dias antes da abertura.
Normalmente essa liberação ocorre três semanas antes, incluído período de descanso a esses profissionais de sete dias. Há portanto preocupação com lesões. A Copa também vai durar menos dias, 29 em vez de 32, com menos tempo de descanso entre as partidas.
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