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Nordeste quer receber a Supercopa que pode ter Flamengo x Palmeiras em 2023
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Três federações do Nordeste informaram à CBF o desejo de ser sede da Supercopa do Brasil 2023, que reunirá o Flamengo, campeão da Copa do Brasil, e o vencedor da Série A do Brasileiro, ainda indefinido — o Palmeiras lidera o torneio oito pontos na frente do Inter, a seis rodadas do fim.
Arena Pernambuco, nos arredores do Recife, Castelão, em Fortaleza, e Arena das Dunas, em Natal, são as opções apresentadas. Uma definição ocorrerá em dezembro e o jogo está marcado para 28 de janeiro do ano que vem. O estádio Mané Garrincha, em Brasília, também é concorrente.
A CBF recriou a Supercopa em 2020, depois de duas edições terem ocorrido no início dos anos 1990 — Grêmio foi campeão em 1990 e o Corinthians em 1991. Os dois primeiros torneios dessa nova fase, vencidos pelo Flamengo, foram no Mané Garrincha. Em 2020 os cariocas fizeram 3 a 0 no Athletico-PR e em 2021 bateram o Palmeiras nos pênaltis.
Em 2022 o jogo ocorreria novamente na capital federal em 20 de fevereiro, mas o aumento de casos de covid-19 por lá fez com que a presença de público ficasse inviável e o confronto entre Atlético-MG e Flamengo aconteceu na Arena Pantanal, em Cuiabá, com vitória dos mineiros.
Caso o Palmeiras seja o campeão brasileiro e se qualifique para o confronto é improvável que Brasília seja escolhida como sede. A coluna apurou que o clube paulista não gostou do tratamento recebido na cidade durante a disputa da Supercopa em 2021, contra o Flamengo. Houve sensação de que era o visitante em um confronto de jogo único em que o mando é da confederação brasileira.
Por isso cresce a chance do Nordeste. O Castelão se candidatou em 2022, quando o Mané Garrincha foi inviabilizado, mas o Atlético-MG se posicionou contra por causa do grande número de torcedores flamenguistas na região.
As recentes brigas em jogos no Ceará e em Pernambuco podem influenciar em uma decisão da CBF. O Castelão, que teve o gramado invadido por torcedores no empate entre Ceará e Cuiabá, 1 a 1, domingo passado, não foi interditado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) porque prejudicaria o Fortaleza, que também joga ali e não teve nada a ver com a confusão. Mas problemas estruturais na arena que recebeu jogos da Copa de 2014, como gramado ruim e infraestrutura sem manutenção, pesam contra.
No Recife o jogo problemático não foi na Arena Pernambuco, mas na Ilha do Retiro, casa do Sport e estádio que foi interditado após o 1 a 1 contra o Vasco e a invasão de torcedores que tentavam agredir os atletas do time adversário. Há preocupação, porém, com a segurança.
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