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Uruguai decepciona, e América do Sul tem começo ruim na Copa do Qatar
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Desde a Copa de 2006, na Alemanha, que as seleções sul-americanas não chegavam a um Mundial cotadas como favoritas no mesmo patamar de igualdade do que as forças da Europa como nesta Copa do Qatar.
Dezesseis anos atrás o Brasil tinha seu quadrado mágico, com Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano, e a Argentina um time repleto de talentos, com um novato Messi, Riquelme, Crespo, Sorín, Tevez, Aimar e Saviola. Ambos caíram nas quartas de final, o Brasil perdendo por 1 a 0 para a França e os argentinos nos pênaltis para a Alemanha.
Em 2022, a seleção brasileira tem as opções ofensivas mais interessantes desde 2006 (e não é mais Neymardependente) e a Argentina talvez o melhor time (não talentos, equipe) para Messi em uma Copa. O Uruguai tem uma mescla de veteranos como Luis Suárez e Cavani com promessa como Pellistri e o melhor jogador hoje em atividade no futebol sul-americano, Arrascaeta.
No papel tudo bonito, mas em campo até agora só o Equador, o quarto representante da Conmebol, venceu — o Brasil, claro, ainda estreia nesta quinta-feira contra a Sérvia. E os equatorianos bateram o Qatar, donos da casa que se mostraram frágeis na abertura.
O empate sem gol do Uruguai com a Coreia do Sul no jogo que acabou no fim da manhã desta quinta, na hora de Brasília, foi uma ducha de água fria para quem imaginava uma equipe uruguaia forte com as diferentes opções que Diego Alonso tem. Não foi um vexame como a derrota argentina para a Arábia Saudita, 2 a 1 na terça-feira, mas é ruim porque os dois próximos confrontos, contra Portugal e Gana, devem ser mais difíceis.
A Argentina pode ser eliminada neste sábado, se perder do México. Uma frustração para um time que ganhou a Copa América de 2021 dentro do Maracanã, naquele 1 a 0 sobre o Brasil na primeira taça de Messi com a seleção. E que estava havia 36 jogos invicto comandado por um Lionel Scaloni que de interino conseguiu transformar em um time competitivo o amontoado de 2018, na Rússia.
O Equador deve disputar com Senegal a segunda posição do Grupo A, e o Brasil é favorito para passar na liderança do Grupo G, apesar de ter uma estreia difícil contra o bom time da Sérvia. Mas os tropeços de Argentina e Uruguai decepcionaram para quem esperava uma América do Sul dominante.
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