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Copa feminina não repete masculina e terá limite de 23 jogadoras convocadas
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A Fifa definiu o limite de 23 jogadoras inscritas para a Copa do Mundo feminina que será realizada entre 20 de julho e 20 de agosto de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia. Havia expectativa de que a entidade mantivesse para outros torneios o aumento a 26 convocados depois da exceção aplicada na Copa masculina do Qatar, disputada entre novembro e dezembro de 2022.
O número foi oficializado no regulamento da fase final da Copa feminina, aprovado pelo Conselho da entidade em dezembro, em Doha. O limite de 23 atletas inscritas já havia sido mantida para a repescagem mundial que será realizada a partir do próximo final de semana, na Nova Zelândia, em que dez seleções disputarão as três últimas vagas na competição.
O número de 23 inscritos já havia sido mantido nos recentes Mundiais de Clubes, mesmo nos realizados durante a pandemia de covid-19. A avaliação da cúpula da Fifa é que 23 continua sendo o ideal para a participação em torneios de curto período para tentar equilibrar forças — seleções mais fortes se beneficiariam de maior possibilidade de convocados. Nos torneios de base, como o Mundial sub-20 da Indonésia que será entre maio e junho deste ano, está mantido o máximo de 21.
Há, entretanto, uma alteração de aumento do número de inscrições que a Fifa vai manter em seus torneios de seleções, inclusive para a Copa do Mundo feminina: as pré-listas, que eram de no máximo 35 jogadores, vão ser fixadas em até 55, como ocorreu na Copa do Mundo do Qatar.
A seleção brasileira está no Grupo F da Copa do Mundo feminina, com França, Jamaica e o vencedor do Grupo C da repescagem mundial, que tem Taiwan, Papua Nova-Guiné, Paraguai e Panamá.
Calendário
A quantidade de jogadores que podem ser convocados para um torneio da Fifa é definida no regulamento específico de cada competição -- no caso da Copa masculina do Qatar foram 26, após alteração no limite.
O aumento de convocados teve o calendário como explicação. A realização da Copa entre novembro e dezembro (para minimizar o calor do Oriente Médio), e não nos tradicionais meses de junho e julho, fez com que a temporada de clubes estivesse em andamento na maioria dos países, incluindo a elite europeia que cedeu mais jogadores à Copa.
A liberação dos atletas só correu em 14 de novembro, seis dias antes da abertura. Normalmente isso ocorre três semanas antes, incluído período de descanso a esses profissionais de sete dias. Havia, portanto, preocupação com lesões. A Copa também durou menos dias, 29 em vez de 32, com menor tempo de descanso entre as partidas.
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