São Paulo vence com força do mando na Libertadores e a assinatura de Diniz
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A vitória obrigatória foi alcançada pelo São Paulo, 3 a 0 sobre a LDU de Quito no Morumbi. Depois de perder para o frágil Binacional, de virada, na altitude, os tricolores se impuseram desde o começo da peleja, fizeram valer o tradicional mando de campo na Libertadores e alcançaram um resultado expressivo, com requintes.
Antes da partida, o blog publicou levantamento do Jogos do São Paulo com o péssimo retrospecto tricolor nos jogos fora de casa pelo certame internacional. O contraponto está nas partidas disputadas com mando são-paulino. O mesmo site, de Alexandre Giesbrecht, já revelava que o retrospecto nos 69 jogos em casa anteriores ao duelo com o time equatoriano era espetacular.
Desde 14 de abril de 1992, quando o São Paulo venceu o Bolívar por 2 a 0, abrindo uma série de 18 vitórias consecutivas, o time jogou pela Copa Libertadores como mandante, agora, 70 vezes. Venceu 58, empatou seis e perdeu seis. Três jogos foram no Pacaembu, contra o Arsenal em 2013, diante de César Vallejo e The Strongest, em 2016.
Se contar apenas cotejos realizados no seu estádio, o Morumbi, 67 pelejas, com os tricolores vencendo 57, empatando cinco e saindo derrotados cinco vezes. Contra a LDU, o São Paulo fez valer esse histórico. Era mais do que necessário prevalecer o mando de campo, ainda mais depois que o River Plate enfiou 8 a 0 no Binacional.
Quando Daniel Alves fez 2 a 0 aos 16 minutos, o São Paulo já havia trocado mais de 100 passes e a LDU um quarto disso. Com a vantagem, o time de Fernando Diniz não fez tanta questão da posse, tanto que ao final do primeiro tempo 54% eram do time equatoriano, que por outro lado finalizou uma só vez antes do intervalo, fora do alvo, contra cinco (quatro certas) tricolores.
O gol de Ígor Gomes no segundo tempo, em bela jogada coletiva, foi o ponto alto do estilo do treinador são-paulino desde sua chegada ao clube. Bola de pé em pé, jogada trabalhada em boa velocidade e com precisão nos passes até a finalização. Foi a noite do mando no Morumbi, o que não é novidade, mas ao estilo Diniz, como não se viu antes.
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