Time não recebe e crise política não cessa. Quem poderá pacificar o Vasco?
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"A situação do Vasco é bastante difícil. Tem dificuldades em fazer as receitas recorrentes crescerem consistente e rapidamente, os custos no cedem, e mesmo sem investimentos relevantes o dinheiro que sobra é pouco para o tamanho das dívidas existentes e potenciais. Mas para se chegar ao longe é preciso dar o primeiro passo. E em 2018 vimos isso acontecer. Balanço melhor explicado, renegociações vantajosas, uso do recurso aplicado na solução de problemas. Ainda assim a situação é muito justa".
O trecho com a análise das finanças do Vasco, feito em cima do balanço de 2018, foi publicado em meados do ano passado pelo Itaú/BBA. Que o cenário não era animador, sabe-se há tempos. Nos próximos dias deverá sair o demonstrativo financeiro dos clubes que ainda não o publicaram e o vascaíno merecerá atenção especial. A situação parece piorar cada vez mais, a ponto de o meio-campista Andrey ter dito em entrevista ao canal Fox Sports que o elenco ainda não viu a cor do dinheiro em 2020. E estamos caminhando para o fim do primeiro quadrimestre!
"O que tem saído na imprensa é verdade. Esse ano, a gente não recebeu nenhum salário", disse atleta, em raro contato com a imprensa, já que os jogadores do Vasco deixaram de conceder entrevistas no começo de março, um protesto contra o não pagamento da remuneração. As eleições se aproximam e candidatos como Leven Siano, entrevistado pelo blog em maio de 2019, terão que lutar contra o maior problema do clube além da falta de dinheiro: "A turbulência política está enterrando o clube", disse na ocasião.
Existirá alguém capaz de pacificar o Vasco da Gama?
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