Vasco põe esperanças em voto direto na primeira eleição sem Eurico Miranda
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
A data de 25 de agosto poderá ser histórica para o Vasco da Gama. Está convocada para aquela que será a última terça-feira do mês uma Assembleia Geral Extraordinária. Nela, serão colocados em votação a reforma do estatuto social e, importantíssimo, a eleição direta para a diretoria administrativa, ou seja, presidente, primeiro vice e segundo vice.
Mas isso não basta. Depois de uma eleição na qual, pela primeira vez na história do clube, o voto do associado, em primeiro turno, não foi confirmado pelo Conselho Deliberativo, o que levou Alexandre Campello à presidência, é preciso paz. Sim, pois se antes da morte de Eurico Miranda o Vasco já viva bastidores tensos, hoje o clima é de guerrilha política.
Candidatos não faltam. Jorge Salgado é nome possível pelo "Mais Vasco" no pleito que terá Leven Siano e o próprio Campello, além de um nome a definir do grupo "Sempre Vasco", provavelmente Júlio Brant. Ainda poderão, ou deverão, concorrer Luis Manuel Fernandes, Fred Lopes, Augusto Ariston e Medrado Dias. Nada menos do que oito nomes até aqui.
Mas isso pode mudar, como na eleição mais recente, quando o presidente atual esteve ao lado de Júlio Brant na votação dos sócios e relançou seu nome para as urnas no segundo turno, ganhando no Conselho. Aquela foi a última manobra do "Euriquismo" na política vascaína. O ex-presidente assegurou que Brant não presidiria o Vasco. E enquanto vivo, isso não aconteceu.
Depois de ações na justiça, recursos, a famigerada urna 7 e todas as confusões que marcaram a eleição no Vasco em 2017, uma mudança para voto direto será saudável. Isso se o resultado for respeitado e os eleitos tiverem o mínimo de condições para trabalhar. A esse ponto deve ser somada a capacidade dessas pessoas em resgatar o clube, obviamente.
Dono de uma das cinco maiores torcidas do país, o Vasco é, hoje, o grande do futebol brasileiro que menos explora seu potencial nacional, com vascaínos espalhados por todos os cantos do país. Tirar o "Gigante", como os torcedores gostam de dizer, desse atoleiro financeiro/administrativo será difícil, mas sem paz, provavelmente irá virar uma missão impossível.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.