Nos "pênaltis à brasileira", VAR repara um erro e confirma dois na rodada
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Existem certos pênaltis que só no Brasil são frequentemente marcados pelos árbitros. Aquelas faltas que não são faltas, mas encontrões, disputas de corpo, situações de jogo que os apitadores nacionais transformam em penalidade máxima em função de uma espécie de desejo incontrolável de colocar a bola na chamada "marca fatal". São os "pênaltis à brasileira".
Com a introdução do vídeo, obviamente há a expectativa de que, alertados, vendo e revendo o lance, os árbitros façam isso desaparecer da rotina dos gramados do país, ou pelo menos que sejam menos frequentes, raros. Contudo, não é bem o vem acontecendo no Campeonato Brasileiro.
Neste fim de semana, até os jogos das 16 horas de domingo já haviam sido marcados três pênaltis desse tipo. Um acabou sendo cancelado depois que o árbitro de campo foi convocado a rever a jogada no monitor, mas os outros dois acabaram confirmados, mesmo com a consulta ao vídeo. Incrível!
Fica a clara mensagem dos homens que atuaram nessas partidas: para eles aqueles esbarrões são mesmo pênaltis. O primeiro foi sábado, em São Paulo, assinalado por Rafael Traci (SC), do quadro da Fifa, que conseguiu ver pênalti de Marcelo Benevenuto, do Botafogo, em Gustavo Mosquito, do Corinthians.
Domingo em Porto Alegre, Braulio da Silva Machado (SC) assinalou penalidade máxima para o Internacional contra o Bahia após Gregore disputar a bola com o zagueiro colorado Victor Cuesta. Cometeu um erro e nele insistiu depois de utilizar o recurso oferecido pela tecnologia. Inacreditável!
Já na capital paulista, Paulo Roberto Alves Junior (PR) conseguiu ver falta de Luccas Claro em Igor Vinícius na área do Fluminense. Chamado para ver o vídeo, voltou atrás, já que a falta foi do atleta do São Paulo. Era nada mais, nada menos, do que uma inversão! Mas desta vez a correção aconteceu.
Diante dessas distorções típicas de quem parece não entender a dinâmica de um esporte para o qual se prepararam com o intuito de arbitrar partidas, não há VAR que dê jeito. Os homens do apito brasileiro desafiam até as imagens, porque para muitos deles esses esbarrões são falta. É, eles trabalham nisso, mas simplesmente desconhecem o futebol.
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