Há mais do que a frase infeliz da foto sem máscara na entrevista de Landim
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Nesta sexta-feira, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, participou do programa Redação no canal Sportv. Sua frase sobre tirar a máscara e prender a respiração dispensa maiores comentários de tão sem nexo: "Eu não tiro foto com máscara. Tá certo? Eu não tiro foto com máscara, quando eu vou tirar uma foto, tiro a máscara, prendo a respiração e tiro a foto".
Afinal, qual o problema de tirar foto com máscara em meio à pandemia? Enfim. Mas na entrevista ao programa apresentado por Marcelo Barreto, com participações de Tim Vickery e Luiz Antônio Simas, parece fazer sentido parte do que falou o dirigente, em especial sobre os protocolos contra a Covid-19.
Um dos trechos que soa pertinente é aquele no qual Landim discorreu sobre a estrutura dos hotéis e a circulação do ar condicionado no ambiente sem adaptações etc. Independentemente das críticas, muitas delas justas, que fazemos à diretoria do Flamengo, vale a pena refletir sobre o que falou.
O ponto que chama atenção diz respeito ao protocolo da Conmebol. Tudo indica que novos casos parecidos com os do time carioca poderão ocorrer, talvez não na mesma escala pelas características ainda mais excepcionais dessa viagem. O time fez dois jogos em um intervalo de quatro dias no mesmo país, inviabilizando uma volta ao Rio de Janeiro e o retorno ao Equador entre uma partida e outra - são cerca de seis horas e meia em voo direto, fretado.
Há um trecho no qual ele fala sobre os riscos de infecção entre o momento do teste e cada peleja. E é bem relevante. Landim disse que o protocolo da Conmebol proporciona essa possibilidade por causa de longos intervalos entre a testagem e a entrada em campo para jogar.
Nesse momento, além de criticar o Flamengo ou quem quer que seja por decisões equivocadas, pressões pela volta do futebol e do público aos estádios antes da hora certa, vale a pena um olhar mais atento aos protocolos de Conmebol e CBF. Os vilões do novo coronavírus podem ser mais numerosos do que se imagina. E o clube carioca não é o único que deseja a continuidade das competições. Raro no meio do futebol é encontrar quem seja contrário.
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