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Mauro Cezar Pereira

Mais um jogo do São Paulo com polêmica de arbitragem e trapalhada do VAR

Pablo está impedido no momento do chute, a bola bate em Fabinho, o que não elimina a posição irregular do atacante são-paulino - Reprodução TV
Pablo está impedido no momento do chute, a bola bate em Fabinho, o que não elimina a posição irregular do atacante são-paulino Imagem: Reprodução TV

25/11/2020 21h41Atualizada em 25/11/2020 21h47

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Houve o jogo contra o Grêmio, que protestou contra as decisões da equipe de arbitragem, modificada a pedido do São Paulo após a CBF admitir erro no uso do equipamento do VAR na derrota para o Atlético, em Belo Horizonte. Depois a bola que ninguém sabe se entrou, mas que valeu o tento de empate diante do Goiás. Nesta quarta-feira, mais um jogo do tricolor paulista teve polêmica no apito. Desta vez gerada pelo pessoal do vídeo no 1 a 1 com o Ceará, em Fortaleza, o primeiro dos três jogos atrasados do clube paulista.

Pablo estava impedido quando a bola foi chutada por Reinaldo. Ela bateu em Fabinho, o que não elimina o impedimento. O auxiliar Silbert Faria Sisquim, bem colocado (veja acima), acertou ao acusar a posição irregular do atacante. Wagner do Nascimento Magalhães, o apitador, acompanhou o bandeirinha, mas aí vieram as imensas trapalhadas da equipe do VAR.

O árbitro de vídeo era Carlos Eduardo Nunes Braga. Seus assistentes, William Machado Steffen e Daniel do Espirito Santo Parro. Após consultá-los, o juiz principal, o de campo, confirmou o gol, apesar do acerto do bandeira. Adiante, ele mudou de ideia. Por que? É imperativo que o áudio desse diálogo seja tornado de conhecimento público.

Importante: o árbitro autorizou a saída depois de validar o gol, em tese ele não poderia mais voltar atrás a partir daquele momento, mas o fez, anulou o tento são-paulino após o que seria uma segunda revisão do VAR. Provavelmente esse imbróglio vai parar no tribunal e possivelmente alguém defenderá a anulação da partida, de acordo com a conveniência de A ou B.

No ano passado, após a derrota para o Palmeiras por 1 a 0, o Botafogo alegou que a peleja já havia sido reiniciada quando o Paulo Roberto Alves Júnior acatou a recomendação do VAR. Ele correu até o monitor e deu pênalti em Deyverson, o que proporcionou ao time alviverde o único tento do duelo (abaixo), em Brasília. O tapetão validou o jogo.

Curiosamente, em Fortaleza a equipe de campo foi certeira com o auxiliar Silbert Faria Sisquim dando impedimento de Pablo e indicando que o gol não poderia valer. O VAR complicou tudo. Em recente jogo do São Paulo, mesmo mal posicionado, o bandeira deu gol contra o Goiás em jogada na qual as câmeras utilizadas pela arbitragem não proporcionaram uma conclusão. E o tento valeu. Ninguém pode provar que o auxiliar acertou. Nesta quarta as imagens deixam claro que o bandeira foi preciso. Em suma, quando o homem acerta sozinho, quem usa a tecnologia, a máquina, trata de atrapalhar.

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