Incêndio no CT do Fla faz 22 meses sem todos acordos e punidos pela justiça
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O incêndio do Ninho do Urubu completa 22 meses nesta terça-feira. Flamengo e as três famílias e meia que ainda não entraram em acordo com o clube para as indenizações têm mantido pouco contato.
O blog procurou os advogados dos responsáveis por Arthur Vinícius, Christian Esmerio, Pablo Henrique e a mãe de Rykelmo. Todos responderam que não houve avanço para acordo.
"Não há contato desde a primeira audiência de conciliação no Tribunal de Justiça no Rio de Janeiro, em 28 de fevereiro", diz Gislaine Nunes, que representa a mãe de Rykelmo.
Na semana passada, a 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou procedente o agravo do Flamengo. Em consequência, encerrou o pagamento de uma pensão mensal de R$ 10 mil.
O judiciário entendeu que as famílias ainda sem acordo têm advogados, e não seria o caso de serem tutelados por uma ação coletiva da Defensoria e do Ministério Público. Assim, o valor foi reduzido para cinco salários mínimos, R$ 5.225,00 mensais.
O Flamengo alega que está sempre aberto ao diálogo. A direção do clube entende que valores dos acordos fechados são bem razoáveis, a ponto de serem aceitos por seis famílias e um pai, além de a Defensoria Pública ter representado uma delas.
O blog também entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério Público do Rio de Janeiro em busca de informações sobre a denúncia que deve responsabilizar pessoas pelo incêndio. "Sem novidades, por enquanto. Não será possível a entrevista nesse momento", foi a resposta.
Todo o processo se arrasta lentamente, com atrasos amplificados pela pandemia do novo coronavírus. Com isso, 22 meses depois, ninguém foi responsabilizado judicialmente pela morte dos dez garotos do Ninho do Urubu.
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