Garotos do Ninho: incêndio que matou 10 completa 23 meses sem punições
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
São 23 meses da morte dos 10 jogadores das divisões de base do Flamengo no incêndio ocorrido no Centro de Treinamentos George Helal, mais conhecido como Ninho do Urubu. Nenhuma pessoa foi responsabilizada, consequentemente ninguém está preso pelo fato até hoje.
Em 9 de setembro, portanto há praticamente quatro meses, Léo Burlá e Pedro Ivo Almeida publicaram: "Trocas de emails obtidas pelo UOL Esporte evidenciam que o Flamengo sabia de riscos em função da precariedade das instalações elétricas do Ninho do Urubu desde 11 de maio de 2018 - nove meses antes do incêndio no alojamento do centro de treinamento que matou dez meninos das categorias de base do clube após um curto-circuito em um dos aparelhos de ar-condicionado do local".
Apesar disso, a justiça segue se arrastando em velocidade paquidérmica. Nada acontece. Nos últimos contatos com o Ministério Público do Rio de Janeiro, o blog nada obteve além além daquelas respostas bem protocolares. A última, em dezembro, foi: "Sem novidades, por enquanto. Não será possível a entrevista nesse momento".
Falta ao Flamengo entrar em acordo com uma família e meia, mas mesmo se um dia chegarem a um consenso, isso não apagará de nossas memórias a forma como dirigentes do clube trataram o caso. Cansados, pais dos meninos mortos vêm aceitando o que lhes é proposto como quem tenta virar uma página, pela necessidade de seguir em frente.
O pesadelo não acaba, como o sofrimento dos familiares e o constrangimento de torcedores rubro-negros que gostariam de ver o episódio tratado de outra forma. Enquanto isso, quem inaugurou o Centro de Treinamentos segue em silêncio, assim como aqueles que de alguma maneira estiveram envolvidos na montagem ou na permanência daquela estrutura assassina em pleno CT do clube.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.