Advogados de Robson querem que Bolsonaro apoie pedido de clemência à Rússia
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Os advogados de Robson Oliveira, preso na Rússia desde 19 de março de 2019, decidiram não pedir sua transferência para cumprir pena no Brasil. Motivo: se ele voltasse para o país, teria que dar entrada em uma penitenciária e seria necessário solicitar ao juiz federal a progressão de pena e a consequente liberdade. Ele completou 672 dias detido em solo russo.
O brasileiro retornaria ao país na condição de condenado, em processo de transferência que poderia demorar de três a cinco meses. Por isso, resolveram pedir o perdão do governo russo. "Será muito importante a atuação do Itamaraty e do Presidente Bolsonaro nesse pedido de clemência", ressalta Olímpio Soares, advogado do ex-funcionário do jogador Fernando, hoje atuando no futebol chinês.
Caso o governo de Moscou não conceda o perdão até junho, os advogados de Robson pedirão a liberdade pelo tempo já cumprido. O advogado russo do brasileiro, Pavel Gerasimov calcula que, neste caso, na metade do ano ele poderia voltar ao Brasil, no entanto, a priori tendo que se apresentar a uma penitenciária.
Robson portava duas caixas de Mytedom 10mg (cloridrato de metadona) destinadas ao sogro do atleta, William Pereira de Faria, a quem médicos no Brasil receitavam a medicação para combater dores na coluna. Em 2019 ele foi para lá trabalhar como motorista da família do volante, junto com Simone, sua companheira, que era a cozinheira. Ambos viajaram para viver e trabalhar na casa de Fernando, contratado por seus familiares.
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