São Paulo, um clube que castiga seu próprio torcedor. E com requintes
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Entre os clubes que investem em seus elencos sonhando com títulos relevantes, nenhum outro magoa seu torcedor como o São Paulo. São muitas, mas muitas decepções que tornam ainda mais dolorosos esses anos de jejum. Pior, eventualmente os são-paulinos são levados a sonhar, mas logo depois a realidade bate à porta e por ela reaparecem as pesadas decepções.
A temporada 2020 já teve eliminação no Campeonato Paulista para o Mirassol, que montou um time às pressas para jogar após a parada da pandemia. Houve a desclassificação da Libertadores na fase de grupos, com derrota para o fraquíssimo Bi-Nacional. Em seguida, queda na Sul-americana diante do Lanús, sofrendo gols no fim na Argentina e no Morumbi.
Depois disso, o sonho. Vitórias seguidas sobre o atual campeão nacional e da Libertadores, o Flamengo, com placar agregado de 9 a 2 e direito à eliminação rubro-negra na Copa do Brasil. Em meio a tais triunfos, os tricolores assumiram a liderança do Brasileirão, para depois abrirem nada menos do que sete pontos de vantagem sobre seus perseguidores.
Mas a partir da eliminação para o Grêmio na Copa do Brasil, em 30 de dezembro, o São Paulo desmoronou. O time não venceu mais, perdendo para Bragantino (4 a 2), reservas do Santos (1 a 0) e Internacional (humilhantes 5 a 1 no Morumbi), jogo que marcou a perda da liderança da Série A. Empates apenas contra os paranaenses Athletico e Coritiba.
Matematicamente segue vivíssimo na briga pelo título brasileiro. Mas no campo não se vê rigorosamente nada que aponte em tal direção. O melancólico 1 a 1 com o Coxa, sábado, em casa, colocou o técnico Fernando Diniz ainda mais na berlinda e o time sob o risco de perder também a segunda colocação. O São Paulo machuca sua torcida. E com requintes.
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