Palmeiras conquista Libertadores em final fraca que teve Cucabol com os pés
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O Cucabol, estilo de jogo que levou o Palmeiras ao título brasileiro de 2016, tinha como uma das mais marcantes características o arremesso lateral na área adversária. Jogada que em quase 100% das vezes não dá em nada. Foram várias na final no Maracanã, duas nos dois primeiros minutos, uma para cada lado.
Jogo fraco no qual os goleiros praticamente não trabalharam e decidido por Breno Lopes, que saiu do banco para cabecear livre diante da passividade de Pará, que deveria marcá-lo, dando o segundo título do certame aos palmeirenses. Detalhe: o cruzamento foi feito com os pés, um dos 33 ao longo da peleja.
Veja o gol do título do Palmeiras, marcado por Breno Lopes
O primeiro tempo foi fraco, fraquíssimo, horroroso mesmo. Nem o calor no Maracanã servia de desculpa para um Santos inofensivo diante de Palmeiras jogando basicamente na ligação direta e bola parada. Nenhuma finalização no alvo nos primeiros 45 minutos e três inúteis laterais arremessados na área adversária, dois com Marcos Rocha, um pelas mãos de Felipe Jonathan.
Semelhanças entre o trabalho desenvolvido por Jorge Jesus em 2019 e o que faz Abel Ferreira no Palmeiras? Nenhuma. São propostas de jogo totalmente diferentes. Em comum a nacionalidade de ambos, portugueses, e os títulos da Libertadores, conquistados de maneiras distintas, com estios mais antagônicos do que minimamente próximos.
Nada muito diferente na segunda etapa, quando o Santos finalmente chutou uma bola no alvo, mas nada especial de lado a lado. Nos instantes finais, Cuca reteve a bola que caiu na área técnica e se embolou com Marco Rocha, que tentava bater um lateral (na área?). Foi expulso. Logo após a confusão, Rony, em má jornada, cruzou para o gol do título.
Nada mais aleatório e natural como uma final fraca e que simboliza o futebol praticado na pandemia. De qualquer forma, parabéns ao Palmeiras, campeão com Cucabol feito com os pés.
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