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Morte dos Garotos do Ninho: 26 meses. MP extingue grupo que tratava do caso
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O GAEDEST (Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor) do Ministério Púbico (MP) do Rio de Janeiro será extinto nos próximos dias. Ele centralizava o caso dos Garotos do Ninho, que está completando 26 meses nesta quinta-feira (8). Até hoje, a Justiça não condenou pessoa alguma pelo incêndio que matou dez adolescentes dos times de futebol da base do Flamengo em 8 de fevereiro de 2019.
A decisão de desativar o grupo foi do procurador-geral, provocando a devolução dos processos para seus promotores naturais, os inquéritos às promotorias de investigação e os inquéritos civis para as promotorias de tutela coletiva. Ou seja, como o órgão especializado deixou de existir, o caso volta ao promotor original, que deverá ter uma enormidade de outras atribuições.
A decisão de Luciano Mattos, que tomou posse em janeiro como procurador-geral de Justiça do MPRJ para o biênio 2021/2023, extinguiu não só o GAEDEST como outros grupos com especialização em diversas áreas de ação. Ou seja, houve um contexto de extinção dos departamentos voltados à segurança pública, combate à corrupção etc, que tinham até mais visibilidade do que o voltado ao esporte.
Em janeiro, a partir do trabalho desenvolvido pelo GAEDEST, o MP indiciou, entre outros, o ex-presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello, no poder quando da inauguração do Centro de Treinamento. Mas há menos de um mês, a CPI na Assembléia Legislativa indiciou nove pessoas por homicídio culposo, mas desta vez o nome do ex-mandatário rubro-negro não apareceu.
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