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Seleção polonesa "sabota" Bayern. PSG e Neymar agradecem
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Antes de mais nada é importante frisar que a classificação do Paris Saint-Germain às semifinais da Liga dos Campeões foi justa. Diante de um Bayern que se impõe sobre qualquer adversário, adotou a estratégia correta e avançou. Neymar jogou bem em ambos os cotejos, mesmo acertando a trave e não as redes nesta terça-feira (13).
Não, isso não significa que o PSG atue apenas de uma maneira. Pelo contrário. Se usou o contragolpe como arma letal diante do time bávaro, na massacrante maioria das vezes passa mais tempo com a bola nos pés. Em suma, adequou-se às necessidades, ao oponente.
Mas ao final desse duelo, não há como ignorar a ausência do (eleito) melhor jogador do mundo em 2020, Robert Lewandowski. O autor de 47 gols em 42 jogos na temporada ficou fora dos dois confrontos com o campeão francês por causa de uma lesão.
Caso o camisa 9 se machucasse em ação pelo Bayern, poderíamos entender como azar. Mas o artilheiro teve estiramento de ligamento no joelho direito defendendo a Polônia. E aconteceu nos 3 a 0 sobre a risível seleção de Andorra.
O prejuízo técnico e financeiro é imenso. E fica todo com o clube alemão, que tinha outros desfalques contra o PSG, mas dificilmente deixaria de marcar pelo menos mais um gol nas duas partidas com seu artilheiro no campo. Em especial a primeira partida, em Munique, quando o Bayern atacou 85 vezes e finalizou 31.
A relação entre clubes e federações nacionais segue confusa, injusta, prejudicando quem paga caro para contar com jogadores de qualidade. A solução não passa pelo fim das seleções, mas pela quantidade de jogos. Se o número de Datas Fifa diminuir, as chances de novos desfalques como o de Lewandowski também se reduzirão. O futebol sairia ganhando.
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