Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
A seleção brasileira venceria a do Peru se não contasse com Neymar?
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Mais uma vitória do Brasil, mais um jogo chato, modorrento, contra um adversário limitado. A seleção brasileira venceria o Peru se não contasse com Neymar? Sinceramente, apesar da diferença abissal entre as duas equipes, pelo que se viu em campo é difícil afirmar que o time cebeefiano sairia com o triunfo se não contasse com o seu camisa 10.
O primeiro gol costuma demorar nesse tipo de jogo. O time do Peru já tentara jogar de forma franca, com a bola, na partida da fase de classificação, quando saiu atropelada, 4 a 0. Com mais de meia hora de bola rolando no Rio de Janeiro, tinha apenas 36% de posse e uma finalização, ou seja, tentava evitar o gol brasileiro, ou adiá-lo ao máximo.
Mas a fragilidade defensiva peruana, somada ao talento de Neymar, era o sinal evidente de que era uma questão de tempo, até que a dez minutos do final da primeira etapa, o camisa 10 recebeu com espaço. A marcação até chegou, mas desorganizada, atabalhoada, daí teve bola entre as pernas e passe para Lucas Paquetá, livre dentro da área, abrir o placar, que ficaria no 1 a 0.
Na metade do segundo tempo já se observava a seleção brasileira reagindo como diante de outros adversários bem inferiores a ela. Recuada, bola com o Peru, que deixou de lado a postura mais fechada e tinha posse de 53% nessa parte do cotejo, com cinco a três em finalizações e uma boa defesa de Ederson em chute de Raziel García, que saíra do banco.
Quando foi substituído por Everton Ribeiro, seu xará Cebolinha tinha mais desarmes feitos do que finalizações, a exemplo de Richarlison. Se por um lado é positivo ver atacantes participando sem a bola, chama a atenção o reflexo da postura sempre muito cautelosa e defensiva nas raras oportunidades para que possam arrematar contra a meta rival.
Enquanto isso Neymar chamava o jogo, arrumava faltas, fazia algumas jogadas. Tite, por sua vez, via o tempo correr e torcia para o relógio acelerar, se possível. Vitória e classificação justa? Sim. Mas diante desse time do Peru isso é pouco. O Brasil pode até ter um time competitivo na Copa do Mundo, inclusive, mas a proposta de jogo não tira do time o que poderia e deveria.
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