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Mauro Cezar Pereira

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

No empate do Fluminense, um árbitro que expulsa e marca pênaltis sem VAR

Alexis Herrera, 31 anos, fala com Fred, 37 - GettyImages
Alexis Herrera, 31 anos, fala com Fred, 37 Imagem: GettyImages

13/08/2021 00h21

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Alexis Herrera tem 31 anos. Venezuelano, apitou Fluminense 2 x 2 Barcelona de Guayaquil na noite de quinta-feira, no Maracanã. Expulsou corretamente Emmanuel Martínez aos 31 minutos do segundo tempo, marcou pênalti de Nino em Garcés e de Castillo em Abel Hernández. Tudo no ato, em cima do lance, e corretamente. Importante, ele não usou o VAR.

Em meio a tantas idas e vindas da arbitragem brasileira e sul-americana, que costumeiramente revisam lances de forma interminável, chamou a atenção a maneira como Martínez se portou em lances capitais no seu sexto jogo nesta Copa Libertadores. Deu cartão vermelho a jogador do time visitante, para qual assinalou penalidade máxima e depois outra a favor dos mandantes.

O apitador da Venezuela já havia mostrado personalidade ao expulsar, corretamente, Willian Arão com apenas 14 minutos de partida, no mesmo estádio, na fase de grupos. Foi no empate do Flamengo com a LDU de Quito, pela fase de grupos do certame. O volante levou cartão vermelho após levantar demais a perna em disputa de bola com Amarilla.

O resultado daquele jogo também foi 2 a 2, o que não impediu os rubro-negros de se classificarem, enquanto os tricolores, com o empate diante do Barcelona, se veem obrigados a vencer em Guayaquil para, provavelmente, encarar o próprio Flamengo na semifinal. Foi incrível o Fluminense sofrer a virada quando tinha um homem a mais na cancha.

O gol de Fred, batendo penalidade máxima no final, tornou menos complexa a missão da semana que vem, no Equador. Ainda assim difícil. Em seu estádio, nessa Libertadores, o time equatoriano venceu Strongest, Boca Juniors, Santos e Vélez Sarsfield. Os tricolores terão que reviver a vitória sobre o River Plate para, quem sabe, encarar o maior rival em histórica semifinal.

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