Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Mauro Cezar: Galo se arriscou mais do que o necessário para vencer o Flu
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Tivesse o Atlético apetite para buscar a definição do jogo, poderia assegurar a vitória ainda no primeiro tempo sobre o Fluminense. Fez 1 a 0, recuou para ganhar espaço e contra-atacar, levou o empate e ainda assim saiu para o intervalo fazendo 2 a 1. O placar não mais foi alterado, mas poderia ter sido maior, elástico para o campeão mineiro.
O time atleticano é bem superior ao tricolor, mas Cuca segue cartilha de tantos técnicos brasileiros, apaixonados por esse, digamos, recuo estratégico. Que tem seus riscos, como chamar o adversário para sua área e acontecer um pênalti, como ocorreu no empate da equipe carioca.
Como é bem melhor, o Galo não demorou a se colocar novamente em vantagem ainda na etapa inicial. Mas no segundo tempo voltou a convidar o Fluminense para seu campo, sempre apostando em arrancadas de Hulk. Mesmo sem conseguir criar tanto, os tricolores assustaram, como quando mandaram a bola no travessão em cabeçada de Fred.
Na velocidade o Atlético criava chances, claro, mas sempre flertando com o risco de sofrer o empate com o adversário por muito tempo nas imediações de sua área. Estivesse disposto a se impor pela superioridade técnica, o Galo provavelmente liquidaria a fatura mais cedo e sem maiores riscos.
A vitória foi confirmada, mas a sensação que fica é a de que os atleticanos poderiam fazer mais. Mas se fechar para jogar em contragolpes é, muitas vezes, algo irresistível no universo dos treinadores brasileiros.
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