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Mauro Cezar: 2 anos após os 5 a 0, Renato tem derrota autoral no Fla-Flu
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Foram dois Fla-Flus e duas vitórias do Fluminense no Campeonato Brasileiro. E neste segundo duelo, os tricolores fizeram um Raio X no rival, escancarando as imensas deficiências do time treinado por Renato Gaúcho, que 24 meses antes, em 23 de outubro de 2019, à frente do Grêmio foi massacrado pelo Flamengo de Jorge Jesus nos 5 a 0 da semifinal da Libertadores.
Os muitos desfalques não justificam a desorganização, a falta de criatividade, o nervosismo e o pífio futebol que o Flamengo apresentou já na etapa inicial. O primeiro ataque do Fluminense gerou o gol que abriu o placar, John Kennedy
Se no jogo disputado há dois anos no mesmo Maracanã, o Grêmio de Renato foi atropelado de todas as maneiras pelo Flamengo de Jorge Jesus, o que se via 731 dias depois era a desconstrução do que restou do legado deixado pelo português. Um fiasco.
Mas os tricolores respeitavam demais esse arremedo rubro-negro em campo. Marcação recuada para a metade de seu próprio campo, raras investidas no ataque. O Fluminense não corria riscos, mas também não ameaçava, quando a instabilidade do rival era convidativa para liquidar o clássico.
No segundo tempo o time de Marcão se soltou mais. John Kennedy ampliou e Renê, em uma de suas piores partidas com a camisa rubro-negra, descontou em lance de sorte, fortuito até. Abel Hernandez ampliou a 3 a 1 e a torcida tricolor, sarcástica, gritou o nome de Renato.
Faltam 35 dias para a final da Libertadores. O tri do Brasileirão, com Portaluppi, virou algo com chances meramente teóricas. A Alemanha não contrataria Felipão como técnico depois dos 7 a 1, mas o Flamengo contratou o técnico do famoso "cincum" de Jorge Jesus. Foi uma derrota com a marca de Renato, uma derrota autoral.
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