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Mauro Cezar Pereira

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Mauro Cezar: Flamengo e Renato jogam pela sobrevivência e vencem Atlético

Jogadores do Flamengo se abraçam após gol marcado contra o Atlético-MG, que valeu a vitória por 1 a 0 - Thiago Ribeiro/AGIF
Jogadores do Flamengo se abraçam após gol marcado contra o Atlético-MG, que valeu a vitória por 1 a 0 Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

30/10/2021 21h15

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Em crise, eliminado da Copa do Brasil e com péssimas partidas recentes, o desfalcadíssimo Flamengo recebeu o Atlético Mineiro completo no Maracanã. Venceu por 1 a 0, gol de Michael, atuando totalmente fora de suas características. Queria vencer, não importava como, conseguiu diante de um adversário que fez uma sofrível apresentação

O Flamengo foi para o intervalo em vantagem no placar, construída na única chance real criada pelo time no primeiro tempo. Willian Arão lançou lá de trás, do campo de defesa, posicionado como se fosse zagueiro. Isla, como sempre projetado no ataque, recebeu livre, ergueu para Bruno Henrique ganhar de cabeça e Michael finalizar para as redes.

No lance, erros seguidos de jogadores do Galo. Keno, que não acompanhou o lateral chileno, Nathan Silva, que perdeu a disputa pelo alto com o atacante rubro-negro, e Guga, que abandonou o veloz ponta flamenguista. Vantagem do mandante em lance isolado. Depois disso, até o fim da etapa inicial, a equipe da casa só se defendeu.

Na estrutura defensiva, Ramon era praticamente um zagueiro mais aberto pela esquerda, Michael fazia o corredor e tinha a aproximação de Bruno Henrique. Uma atuação defensiva muito segura do jovem lateral rubro-negro, especialmente porque Hulk caía mais por aquele setor do campo. E o Atlético, meio desordenado, pressionava na busca do empate.

Faltava ao líder do campeonato mais organização. Muito volume, presença ofensiva, mas tentativas desordenadas que não surtiam efeito. Quanto ao Flamengo, queria emplacar uma jogada de velocidade, um contragolpe, para tal Bruno Henrique estava à frente, próximo a Gabigol, contudo, a esperada bola na medida para a dupla não chegava.

Na volta para o segundo tempo, Cuca sacou o lateral Guga e colocou Diego Costa, que ganhou algumas disputas pelo alto, mas não desequilibrou como se imaginava. Era um Galo sem criatividade, confuso e desarrumado pelas mexidas de seu treinador. Empataria em eventual golpe de sorte, que não apareceu, pois não jogou para tanto.

Do outro lado, Renato Gaúcho retrancava o time para salvar seu emprego, consequentemente mantendo acesa a chama rubro-negra na luta pelo título. Deu certo em jogo fraquíssimo tecnicamente, o que não importava muito para os mais de 24 mil rubro-negros que apoiaram o tempo inteiro. Era vencer ou vencer. Mas ninguém monta elenco de R$ 200 milhões para jogar assim.

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