Mauro Cezar: Título mostra Galo forte e futebol pobre que impera no país

A superioridade do Atlético Mineiro era óbvia antes mesmo de a bola rolar no primeiro jogo, em Belo Horizonte. Mas não há como ignorar que a vitória do Galo por 6 a 1 no placar somado das duas partidas foi elástica demais. Faltou ao Athletico organização mínima em campo para pelo menos competir. Não, o Furacão não competiu. Título mais do que merecido.

É verdade que o pênalti contra o time paranaense em Minas Gerais foi mal marcado, como o gol anulado em Curitiba quando o placar ainda era de 0 a 0. Mas nem os equívocos da arbitragem e do glorioso VAR justificam a pobreza do time rubro-negro nessas duas partidas, especialmente pela falta de recursos depois de sofrer 1 a 0.

No caso da peleja de volta, a equipe de Alberto Valentim já estava completamente desorganizada antes mesmo de o placar ser inaugurado. O erro crasso de Marcinho ao cabecear para trás permitiu ao Atlético Mineiro entrar em superioridade contra os defensores do time local para Keno abrir o placar. Era o quinto gol na decisão em duas pelejas.

O gol bem anulado do Athletico no segundo tempo, a marca de Hulk para ampliar e o tento de honra dos rubro-negros definiram o jogo (1 a 2) em final fácil com o favorito vencendo facilmente. Mas poderia ter sido minimamente desafiador para o Galo. No entanto, não há como esperar muito com Valentim.

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