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Mauro Cezar Pereira

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Mauro Cezar: No pênalti jogado fora por Neymar, um instável craque ofuscado

Neymar, do PSG, disputa a bola com Osman Bukari, do Nantes, na derrota por 3 a 1 fora de casa pelo campeonato francês - Sebastien Salom-Gomis/AFP
Neymar, do PSG, disputa a bola com Osman Bukari, do Nantes, na derrota por 3 a 1 fora de casa pelo campeonato francês Imagem: Sebastien Salom-Gomis/AFP

19/02/2022 21h05

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Neymar voltou a marcar depois de 105 dias. Seu gol diminuiu para 3 a 1 o placar favorável ao Nantes, placar que foi até o final da partida que registrou a segunda derrota do Paris Saint Germain em 25 rodadas do campeonato francês, que lidera com 13 pontos de vantagem sobre o Olympique de Marseille, segundo colocado.

O camisa 10 não colocava a bola nas redes desde o dia 6 de novembro do ano passado, quanto o time parisiense venceu, fora de casa, o Bordeaux por 3 a 2. Após afastamento por lesão, ele reapareceu após 79 dias no segundo tempo durante o 1 a 0 sobre o Real Madrid, terça-feira, pela Liga dos Campeões, na melhor atuação da equipe na temporada.

Depois de reduzir a desvantagem que era de 3 a 0, o PSG teve grande oportunidade quando Mbappé, desde a temporada passada destacadamente o mais importante jogador do time, sofreu pênalti de Appiah. Depois de Messi perder penalidade diante do time espanhol, seria natural que o camisa 7 cobrasse desta vez. Seria...

Mas Neymar, batedor oficial da equipe, pelo menos até o momento no qual se lesionou, pegou a pelota e foi para a cobrança. O goleiro Alban Lafont sequer se esforçou para defender. Na prática, a bola foi recuada. Uma cobrança absolutamente inexplicável que impediu a mudança no placar para 3 a 2, isso quando eram apenas 13 minutos da etapa final.

Como entender a displicência do brasileiro naquelas circunstâncias, com o time perdendo e depois de tanto tempo fora? Ele já vem sendo ofuscado por Mbappé pelo menos desde 2020/2021. O francês tem sido superior ao brasileiro, decidindo mais jogos, como fez contra o Real Madrid, e com maior assiduidade. E a disputa por protagonismo cresceu com a chegada de Messi.

A derrota para o quinto colocado na Ligue 1 não ameaça a liderança do PSG. Mas foram peculiares suas circunstâncias, quatro dias depois do grande momento do time na temporada, com a justíssima vitória sobre os merengues. Aos 30 anos recém-completados, Neymar é um craque ofuscado e instável.

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