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Landim e Braz precisam de coragem para romper laços com jogadores do Fla
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As glórias de 2019 e 2020 com a conquista de inúmeros títulos criaram laços entre um grupo de jogadores e o Flamengo. Laços esses que de certa forma envolveram alguns dirigentes.
Mas o tempo passou, parte do grupo já era de atletas veteranos naqueles dias de vitórias e hoje, três anos depois, o rendimento é bem outro. Mas como mudar sem desapegar?
Os dirigentes do Flamengo claramente não têm a resposta. A acomodação dos jogadores é clara. Em campo e nas entrevistas marcadas pelo famigerado media training. Falam o que lhes convém.
Na derrota para o Atlético (2 a 0) vimos, mais uma vez, Willian Arão trotar e torcer para que os colegas salvassem o time do segundo gol (acima). Depois, na entrevista pós-partida... (clique aqui e veja).
"Parece clichê, mas é o início de um trabalho (...). Vamos ver o que a gente fez de errado (...). Em 2019 estávamos 10 pontos atrás em determinado momento (...)", disse o camisa 5.
O tom acomodado, de zero indignação, mesmo após mais uma atuação constrangedora, é a marca desses atletas. Oito dias antes, depois de o Flamengo perder para o Inter, Diego Ribas também parecia em 2019.
"Agora é o momento de trabalhar muito e falar pouco. Temos muito o que corrigir e vamos corrigir. Logo estaremos onde o Flamengo deve estar, que é na parte de cima da tabela".
Difícil entender com base em que o (ainda) capitão rubro-negro e camisa 10 tira essa convicção diante do pífio futebol que ele e seus colegas vêm apresentando. Para completar, fala Diego Alves (vídeo abaixo).
Se depender desses jogadores, como o próprio goleiro deixa claro, eles seguirão no clube até o final da temporada, quando provavelmente será tarde demais. As mudanças são mais do que urgentes.
Rodolfo Landim, presidente, e Marcos Braz, vice de futebol, precisam desapegar, ter coragem e romper os laços com jogadores que já não têm o que oferecer ao Flamengo. Isso é mais do que obrigação.
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