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PSG parece concluir que levou gato por lebre quando contratou Neymar
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Com um pé fora do Paris Saint-Germain, segundo a imprensa espanhola, Neymar pode estar perto de protagonizar uma situação constrangedora para alguém com tamanho talento. Essa dispensa, caso se confirme, apenas sinalizaria o declínio precoce de um craque aos 30 anos, sem chegar perto de completar a obra que, imaginávamos, concluiria ao longo de sua carreira.
Se o brasileiro chegou ao PSG por 222 milhões de euros e sendo saudado até pela Torre Eiffel, sair assim, como alguém fora dos planos, seria a confirmação de que o pacote Neymar não valeu a pena. Que o Catar, dono do clube francês, comprou gato por lebre. Imaginavam que ele conduziria o clube à glória e, na realidade, isso não aconteceu.
Já há duas temporadas que o principal jogador do time parisiense não é o camisa 10, mas Mbappé, mais jovem, mais decisivo, já campeão mundial. Ao rejeitar o Real Madrid para seguir em sua cidade, o francês assumiu de vez o papel de protagonista da equipe e do projeto do clube, que vai além do futebol, com o uso (geo)político do PSG pelo emirado.
Sair do Paris Saint-Germain dessa maneira, fora dos planos, liberado, colocado à disposição do mercado, será algo humilhante caso se confirme. E seria a oficialização de algo que o mundo vem acompanhando: Neymar jogando menos do que pode, do que se espera. É óbvio que jamais pagariam tanto por ele se pudessem voltar atrás.
Um enorme desperdício de dinheiro e de talento.
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