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Quer entender a diferença entre Flamengo e Corinthians? Observe os balanços
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Foi ampla a superioridade do Flamengo sobre o Corinthians na vitória por 2 a 0 na Neo Química Arena nesta terça-feira. O time da casa conseguiu manter o adversário mais distante de sua área até a metade do primeiro tempo, e só.
A partir dos 25 minutos de jogo Arrascaeta começou a ter mais espaço, reflexo do natural desgaste físico e mental que atletas sofrem ao longo de uma partida. E o uruguaio deu sinais de que era noite para ele desequilibrar.
Fez 1 a 0 em belo gol que gerou reclamações de quem ignora a regra. A bola bateu no braço de João Gomes, que sequer ampliou sua área de ação, estava junto ao corpo. Cássio, após a derrota, admitiu desconhecê-la, por sinal.
Balbuena caiu sozinho e Gabigol ficou livre para receber de Rodinei e ampliar ainda no começo da etapa final. Com 2 a 0, o tempo passava e o Corinthians ficava na roda, vendo o adversário trocar passes sem saber o que fazer.
A superioridade rubro-negra ficava clara, evidente, nítida a cada minuto. A partir daí e até agora, muitas conclusões óbvias sobre a distância técnica entre os elencos. Ora, isso é apenas reflexo da situação financeira dos dois clubes.
E a diferença deveria ser maior se os corintianos montassem equipes compatíveis com seu momento econômico. Hoje os alvinegros têm um plantel caro demais para quem deve tanto, entre o vermelho nas contas do clube e o estádio a pagar. Quem olha os balanços não estranha.
Mas não se observa movimento no Corinthians para repetir o que fez o Flamengo a partir de 2013, quando iniciou sua recuperação financeira com times baratos e pagando dívidas. Não por acaso o estádio que foi palco do duelo, inaugurado no ano seguinte, tem mais vitórias do visitante (5 a 4).
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