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Por estar mal no campeonato argentino, Vélez será moleza para o Flamengo?
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Após 12 rodadas, o Vélez Sarsfield é o 26º colocado entre os 28 times do campeonato argentino. Pela competição o Fortín não vence há quase dois meses, desde os 2 a 0 sobre o Rosario Central em 20 de junho. São oito partidas sem triunfar, com cinco empates e três derrotas. Mas isso significa que será presa fácil para o Flamengo nas semifinais da Copa Libertadores? Não é bem assim.
O time comandado por Cacique Medina, de rápida e fraca passagem pelo Internacional no começo de 2022, está totalmente voltado a certame internacional. Os motivos: não teria como brigar com a mesma intensidade nas duas competições e não corre risco de rebaixamento, mesmo com apenas dois times abaixo dele na classificação da Superliga Argentina, que não chegou à metade.
Por mais estranho que possa parecer para o torcedor brasileiro, no país vizinho o sistema que define quem vai para a segunda divisão é peculiar. Lá contabilizam a média de pontos nas últimas três temporadas. E nesta tabela o Vélez está bem distante do risco de queda, é o sexto colocado, atrás apenas de River Plate, Boca Juniors, Racing Club, Argentinos Juniors e Defensa y Justicia.
Já na Libertadores o Fortín reagiu fortemente e vem em ótima sequência. Sua última derrota foi em 26 de abril (2 a 1 para o Nacional de Montevidéu, em Buenos Aires), mas depois disso empatou duas e venceu cinco pelejas. Nesses sete cotejos de invencibilidade, o Vélez teve a última igualdade no 0 a 0 fora de casa que eliminou o temido River Plate do torneio internacional.
Na derrota para o Unión Santa Fé, no último fim de semana, pelo campeonato, o Vélez entrou em campo com formação 100% diferente da que venceu o Talleres, quarta-feira, em Cordoba, pela Libertadores. Antes do jogo de ida pela competição da Conmebol, o Fortín empatou com o Godoy Cruz, em Mendoza, e as escalações repetiram apenas o goleiro Hoyos e dois jogadores de linha, Gómez e Perrone.
O mesmo vale para o Estudiantes, que enfrenta o Athletico na noite desta quinta-feira. Deste duelo sairá o adversário do Palmeiras. A equipe de La Plata está em sétimo entre 28 clubes na tabela do rebaixamento, o Promedio, ou seja, sem risco. Isso faz com que o modesto 23º lugar na Superliga não tenha tanto peso, como podem imaginar os que observam a classificação sem analisar o contexto.
No campeonato argentino, o Pincha venceu apenas dois jogos nos últimos dez, com cinco derrotas e três empates. Já na Libertadores foram seis vitórias em uma dezena de compromissos, com três empates e apenas uma derrota, para o Vélez, quando já havia assegurado o primeiro lugar na fase de grupos e poupou jogadores.
Entre os dois jogos com o Athletico pela Libertadores, o técnico Ricardo Ziellinski repetiu apenas um jogador no fim de semana, quando empatou sem gols em visita ao San Lorenzo, o zagueiro Luciano Lollo. Ou seja, força total na competição internacional e time reserva na liga local. As prioridades estão bem claras para os argentinos que seguem vivos na Libertadores.
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