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Cuca vai mal no Galo, mas pouco se fala do diretor Rodrigo Caetano
![Cuca e Rodrigo Caetano no Atlético Mineiro: elenco caro e campanha ruim após duas trocas de treinadores em 2022 - Pedro Souza/Atlético-MG](https://conteudo.imguol.com.br/c/esporte/90/2021/04/01/sergio-coelho-cuca-e-rodrigo-caetano-junto-do-grupo-colegiado-estao-de-olho-no-mercado-em-busca-de-oportunidades-1617303647675_v2_900x506.jpg)
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Com duas vitórias nos cinco últimos jogos e apenas oito pontos conquistados em 15 possíveis no período, o Atlético Mineiro segue empacado na tabela do Campeonato Brasileiro. Os comandados de Cuca não conseguem sequer superar o Athletico na classificação, mesmo com o time de Luiz Felipe Scolari atuando nos jogos da Série A com os reservas, devido à prioridade dada à Libertadores nas últimas semanas.
A volta do treinador campeão da primeira divisão nacional e da Copa do Brasil é um tiro no pé até o momento. São dez partidas com Cuca à beira do campo em 2022, sendo sete pelo Brasileirão e duas pela Libertadores, com quatro derrotas, três empates e duas vitórias, ambas como visitante e em cima de times da zona de rebaixamento, Coritiba e Atlético Goianiense. Um péssimo desempenho para elenco tão caro.
Antonio Turco Mohamed foi demitido do Atlético Mineiro ainda em julho, deixando o Galo em terceiro lugar no Brasileirão, só quatro pontos atrás do Palmeiras, que já liderava. Hoje está em sétimo, 11 pontos atrás do campeão paulista e com um jogo a mais, ou seja, a diferença poderá ser dez pontos maior do que quando o argentino foi embora. Com isso, Cuca revive roteiro parecido com o de 2017.
Naquele ano, o técnico retornou ao Palmeiras meses depois de ganhar o Campeonato Brasileiro pelo próprio clube na temporada 2016. Ao voltar, comandou em 34 partidas, somando 16 vitórias, perdendo 12 vezes e empatando seis, 52,9% de aproveitamento. O time era quarto colocado a 14 pontos do líder, Corinthians, mesma diferença que o Atlético Mineiro terá do Palmeiras se este vencer o Juventude neste sábado à noite, no Allianz Parque.
Semelhanças enormes com a experiência vivida pelo treinador há cinco anos, quando depois de ganhar seu primeiro título da Série A resolveu se afastar para voltar meses depois como uma espécie de "salvador da Pátria" que não funcionou. Conseguirá mudar o desfecho desta vez? Em meio a tudo isso pouco se fala sobre a responsabilidade nesta crise daquele que contrata técnicos para o Galo, o diretor executivo Rodrigo Caetano.
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