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Flamengo deveria assumir que briga apenas pelas copas para não repetir 2021
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Paulo Sousa foi demitido após a derrota para o Red Bull Bragantino, na décima rodada do campeonato brasileiro. Quando o português saiu o Flamengo estava sete pontos atrás do Palmeiras, líder. Dorival Júnior assumiu priorizando as Copas do Brasil e Libertadores. E hoje elas são os claros objetivos do clube.
Houve um momento no qual era possível pensar em se aproximar do primeiro colocado. Mas as escolhas, discutíveis, nas escalações contra Corinthians, Palmeiras e Ceará deixaram claro que o objetivo é levar o time nos torneios de mata-mata. Foram dois pontos em nove disputados nessas três partidas.
A diferença para o líder voltou a ser a mesma do final do primeiro turno, nove pontos, com o 1 a 1 diante do Goiás, resultado que não é absurdo, já que o time esmeraldino só perdeu duas vezes em casa, onde Palmeiras e Atlético Mineiro também empataram.
Mas depois de deixar tantos pontos pelo caminho, tal resultado já não servia mais aos rubro-negros. Esgotar fisicamente os principais jogadores com uma final de Libertadores na agenda e uma decisão de Copa do Brasil próxima seria uma loucura. O Flamengo tem, sim, que fazer escolhas.
Caso se classifique para a final do mata-mata nacional, o elenco terá pela frente uma série de jogos pesadíssima, com as duas partidas decisivas em 12 e 19 de outubro. A peleja que apontará o campeão sul-americano acontecerá dez dias depois, em Guayaquil, no Equador, contra o Athletico.
Se tivesse reduzido a desvantagem nos jogos citados acima, a missão quase impossível seria imaginável, agora não mais. O clube deveria, inclusive, assumir publicamente suas prioridades em 2022, vencer a Copa do Brasil e a Libertadores. E isso não é pouco. Pelo contrário.
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