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Mauro Cezar Pereira

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Seleção brasileira entre extremos, do nada presta ao "Hexa vem"

Raphinha, da seleção brasileira, contra Gana -  Jean Catuffe/Getty Images
Raphinha, da seleção brasileira, contra Gana Imagem: Jean Catuffe/Getty Images

Mauro Cezar Pereira

26/09/2022 16h04

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O triunfo sobre Gana com autoridade na semana passada empolgou parte significativa da torcida e da mídia. Um jogo que fez mudar de lado muitos até então descrentes. Se há algum tempo praticamente tudo que se via na seleção brasileira era rotulado como ruim, agora há um otimismo dos grandes.

Extremos bem característicos da relação entre o time da CBF e seus seguidores, sejam os que o fazem porque gostam ou por compromisso profissional. Mas obviamente não se trata de uma coisa nem outra. Os comandamos de Tite podem ir bem na Copa do Mundo, naturalmente, mas não é o caso de colocá-los como favoritos destacados.

Dizem que o Brasil é campeão mundial de amistosos. Não por acaso. Em várias ocasiões os brasileiros trataram jogos de tal caráter como se valessem três prontos e em determinados momentos isso gerou distorções e ilusão.

As pelejas que seleções europeias disputam pela Nations League não devem ser tratadas como parâmetro. Trata-se de uma competição que se arrasta continuamente e tem o menor peso, a menor relevância em meio à Eurocopa, o Mundial e suas fases eliminatórias. Com tantos certames é evidente que alguém vai tirar o pé lá ou acolá, e esse campeonato é o mais convidativo nesse sentido.

Basta pensar no seguinte: a Nations League é mais importante do que a Copa do Mundo? Não! É mais relevante do que a Euro? Também não. Vale a pena brigar pelo título desse torneio se a seleção não se classificar para as outras duas competições acima citadas? Obviamente não.

Assim, melhor acreditar num bom desempenho brasileiro no Catar, mas sem excesso de otimismo entre os "Pachecos". Ainda mais nesse Mundial a ser disputado entre novembro e dezembro, com os principais jogadores no meio de temporada, não no final, como ocorre normalmente. Isso pode mudar o comportamento de muitos atletas e seleções. Do Brasil, inclusive.

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