Vasco dá virada, mas ainda terá rivais diretos na luta pela volta à Série A

Em 9 de julho o Vasco venceu o Criciúma no estádio Heriberto Hulse. Quase três meses depois voltou a fazer três pontos na Série B atuando fora de seus domínios. A virada sobre o Operário, em Ponta Grossa, nos acréscimos, praticamente caiu do céu, com dois gols de Alex Teixeira nos acréscimos.

Nesses 87 dias, o time de São Januário perdeu como visitante nada menos do que oito pelejas (veja abaixo). Fez quatro gols e levou nada menos do que 17! Os 3 a 2 no interior paranaense impediram que o time fechasse a 33ª rodada empatado com o Sport e ameaçado pela aproximação do Sampaio Corrêa.

Insosso, incapaz de ameaçar o Operário, deprimente, o time carioca só aumentava a desesperança de sua torcida. Até que mudanças feitas pelo técnico Jorginho deram resultado, o Vasco empatou, levou 2 a 1 e virou. Uma reação emocionante e três pontos valiosíssimos. Vitória que deve ser muito celebrada pelos vascaínos.

Mas sem ignorar os problemas de um time que fazia atuação sofrível, especialmente no primeiro tempo. Será preciso mais, em duelos arriscados contra Novorizontino, que luta para não cair; Sport, no Recife, três pontos atrás; Criciúma, Sampaio Corrêa, outro candidato ao acesso, e Ituano, que também luta para chegar à Série A.

Isso significa que dos cinco adversários que o Vasco ainda terá pela frente, três são rivais na busca por uma das três vagas ainda em disputa na primeira divisão em 2023. O coração, a luta, a superação demonstradas no final da partida contra o Operário terão que ser ainda maiores nas próximas partidas.

As 8 derrotas fora de casa:
Sampaio Corrêa 3 x 1
Vila Nova 1 x 0
Ponte Preta 3 x 1
CSA 2 x 0
Bahia 2 x 1
Brusque 1 x 0
Grêmio 2 x 1
Cruzeiro 3 x 0

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