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São Paulo é doente que toma remédio para os sintomas, mas não busca a cura
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O São Paulo está prestes a encerrar 2022 totalmente sem rumo. São anos correndo atrás de algo que o clube não sabe o que é, algo como um milagre econômico-financeiro absolutamente desconhecido.
Com Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, na presidência entre 2015 e 2020, os tricolores colecionaram dívidas e não ganharam troféu algum. Uma coleção de decepções para a torcida. Mudar esse cenário era o que se esperava do sucessor, Júlio Casares.
Contratações constantes em busca de um resultado esportivo que não vem. E um endividamento que não é combatido. Cenário que limita o clube no mercado e, sem musculatura, o mantém atrás de adversários mais saudáveis.
Na ausência de um mecenas, o São Paulo não tem chances de seguir os mesmos passos do Palmeiras. Em suma, não há quem empreste dinheiro a juros "de pai para filho" que elimine dívidas de curto prazo, por exemplo.
Mas é possível fazer outro caminho que o rival trilhou, como a reestruturação financeiro-administrativa. A profissionalização extrema é necessária, mas a ela deve estar aliado o controle dos gastos.
E aí vem a receita de sucesso do Flamengo que os são-paulinos deveriam seguir. Por que com a terceira maior torcida do Brasil e no maior dos mercados nacionais, o clube tem, sim, condições.
Tem condições de cortar custos, negociar dívidas, recuperar credibilidade no mercado... E com isso alavancar receitas, ajustar as contas e, em alguns anos, apresentar a punjança nas finanças que o fariam de novo um dos maiorais.
Por que hoje o São Paulo Futebol Clube é um doente que toma remédio para os sintomas, mas não busca a cura.
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