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Título do Palmeiras confirma o óbvio: futebol é de quem tem gestão e grana
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O título, justíssimo, de campeão brasileiro do Palmeiras veio sem o time estar em campo, na derrota do Internacional para o América-MG, em Belo Horizonte. A equipe entrará em campo contra o Fortaleza com o troféu já assegurado.
Em 14 dias as três principais taças disputadas por clubes do país foram decididas, Copa do Brasil, em 19 de outubro, e Libertadores, em 29 do mesmo mês, ficaram com o Flamengo. Agora, em 2 de novembro, a Série A.
São nove títulos dos 12 disputados nas quatro últimas temporadas ganhos pela dupla "endinheirada". Quebraram a sequência o organizado Athletico (Copa do Brasil 2019) e o Atlético Mineiro (Brasileiro e Copa do Brasil 2021), que jamais lá chegaria ser ser turbinado nas finanças pelos seus benfeitores.
Mas em 2014 palmeirenses e flamenguistas viviam distantes desse momento. O Palmeiras quase caiu para a segunda divisão e o Flamengo ainda vivia os primeiros anos da reconstrução (ficou apenas na 10ª colocação).
Nas oito últimas temporadas, os alviverdes ganharam duas vezes a Copa do Brasil (2015 e 2020), três Brasileirões (2016, 2018 e 2022) e um par de Libertadores (2020 e 2021). Sem falar em troféus menores, como Recopa Sul-americana e Campeonato Paulista.
Está fácil perceber que sem arrumar a casa fica difícil ser dominante no futebol atual. E não há o menor sinal de que esse cenário irá se modificar.
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